Vereador faz denúncia contra aluguel de barracão do IBC

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    O vereador Alex Santana (PSD) afirmou que o município de Rolândia pagaria R$ 165 mil reais à União pela locação de um barracão do IBC e relocaria esse mesmo prédio por R$ 80 mil. “O município põe do bolso mais de R$ 80 mil para pagar o aluguel de uma empresa particular”, revelou o parlamentar durante a sessão de segunda-feira (13).

    Equivocado
    O secretário de Administração, Celso Chequin, afirmou que o vereador está equivocado em suas afirmações. “O valor que o Patrimônio Geral da União cobra de Rolândia pela locação é o mesmo que repassamos à empresa que loca o prédio. Exatamente o mesmo”, ressaltou Chequin.

    Alex disse que esteve na SPU (Secretaria do Patrimônio da União) com os vereadores Reginaldo Silva e Rodrigão e tratou do assunto. “Nessa reunião, conseguimos a cessão desse espaço para utilização do município por 40 anos a custo zero. Basta agora o querer do gestor”, enfatizou Alex, da Tribuna Livre.

    Sobre essa afirmação do vereador, Chequin disse que isso é lei e que basta o município não alugar o barracão e ficar para uso próprio, que nada será cobrado. Isso acontece em todo o Brasil e Rolândia usou as instalações do CCI, por exemplo, nesses moldes.

    Valores do aluguel
    A reportagem do JR teve acesso aos contratos com a empresa que aluga o barracão do IBC, desde 2016. Naquele ano, o valor era de R$ 88 mil, que foi entregue em forma de boleto para a prefeitura de Rolândia, que poderia pagá-lo em até 7 vezes. Esse boleto chegou em junho para a prefeitura, que repassou um carnê de boletos para a empresa pagar a partir de agosto, também em sete parcelas.

    Em 2017, o valor repassado pela União para a prefeitura foi de R$ 160.320,33– sete parcelas de R$ 22.902,90. Esse foi o mesmo valor repassado para a empresa pagar. Também em sete vezes. Naquele ano, a empresa teve problemas e pagou apenas duas parcelas. As outras cinco foram negociadas e reparceladas e a empresa pagou a primeira das parcelas.

    Em 2018, a União enviou o valor de R$ 165.049,64 para a prefeitura pagar em até sete parcelas de 23.578,52. Esse é o mesmo valor que será repassado à empresa, também em sete vezes.

    A reportagem do JR também falou com o secretário de Finanças, Marcos Rogério Gabriel, que afirmou que o processo licitatório definiu como o procedimento de pagamentos. “Todo ano recebemos um boleto para ser pago à vista ou em 7 vezes. O mesmo valor que nós pagamos à União, aditivamos anualmente no contrato da empresa que ganhou a licitação para ocupação do imóvel. Ou seja, o valor que pagamos é o mesmo que a empresa nos paga”, afirmou Marcos Rogério Gabriel.

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