Objetos e utensílios antigos, fotos amareladas e muitas lembranças. Assim foi a (1ª?) Feira do Mundo Cabloco, organizada por membros do Conselho de Turismo de Rolândia na tarde do sábado (11) na praça Castelo Branco.
O evento teve como objetivo promover um resgate histórico do “mundo caboclo”, um termo que começou a se popularizar entre rolandenses nas redes sociais. Alguns dos utensílios reunidos eram um verdadeiro enigma para os visitantes, como o “limpa-barros-dos-sapatos”, usado, claro, para tirar o barro dos calçados.
O estilingue, ou artiradeira, também estava lá para quem quisesse testar a pontaria contra uma sineta. Os objetos foram levados pelas pessoas, que também partilharam histórias com gerações diferentes.
“A ideia partiu da comunidade que tem na sua identidade cultural o termo caboclo, pela miscigenação, usos e costumes ligados a Terra e uma série de objetos que devem encantar o público”, afirmou Daniel Steidle, do Comtur. A Feira do Mundo Cabloco se baseou na experiência de sucesso de dois anos do “Arte na Feira”, que ocorria junto à tradicional feira de domingo.