Documentário aborda amamentação e a mulher na sociedade

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    A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Atenção Básica, o Nasf-AB e o Único Amor promovem a exibição do documentário “De Peito Aberto” (filme de Graziela Mantoanelli) na próxima sexta (31), a partir das 14 horas, no Centro Cultural Nanuk (rua Arthur Thomas 1679). Com entrada franca, a ação desenvolvida tem como objetivo encerrar o mês de agosto, oficializado como “Agosto Dourado – Mês do Aleitamento Materno”.

    O documentário, da Deusdará Filmes, tem 80 minutos e foi lançado no dia 04 de agosto. A recomendação da OMS é clara: amamentar exclusivamente por 6 meses e, passado esse período, iniciar a introdução alimentar e continuar com o aleitamento por 2 anos ou mais. A questão é que nem sempre temos dimensão de como isso acontece na prática. Essa é a ideia central do documentário “De Peito Aberto”, que aborda o assunto ao acompanhar a rotina de seis mulheres da capital paulista.

    A obra cinematográfica começa mostrando o parto das personagens e a primeira mamada de seus filhos. Depois, o longa passa a falar sobre as dores e as delícias da prática: a importância de uma rede de apoio, a influência que os palpites das pessoas têm sobre as mães, o período de adaptação e os desconfortos que podem surgir especialmente no início, a dificuldade de encontrar profissionais de saúde que ofereçam orientações eficientes, o desafio de voltar a trabalhar e continuar com a amamentação.

    Outra discussão que o longa traz é a do papel do médico que acompanha a criança e a influência que grandes marcas da indústria têm sobre esses profissionais desde as suas formações. O longa chama atenção para muitos fatores que envolvem a amamentação, mas sempre trazendo uma visão humanitária e informativa. A obra deixa a pluralidade de lado, no entanto, quando contempla somente aquelas que passaram por partos vaginais – deixando de lado as que fizeram cesáreas e amamentam seus filhos. E também não há o caso de uma mãe que tentou de tudo, mas não conseguiu amamentar.

    “Acho que a principal mensagem que o documentário tenta passar é que a amamentação está diretamente ligada na posição da mulher dentro da sociedade. Enquanto a gente não tiver igualdade e valorização, o aleitamento não vai deslanchar porque todo mundo precisa entender que aquela mulher que está amamentando escolheu amamentar (porque é uma escolha), e é um ato cidadão. Ela está sendo uma pessoa que está olhando para a sociedade”, são palavras da diretora Graziela.

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