Pátio transferido: menos transtornos ao rolandense

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    O novo pátio de manobras, localizado no parque industrial Barra Grande, para os trens que passam diariamente por Rolândia foi entregue à comunidade na manhã desta quinta-feira (23), em um cerimônia no gabinete do prefeito Luiz Francisconi. A entrega foi acompanhada também pelo vice-prefeito Roberto Negrão, de secretários, dos vereadores Eugênio Serpeloni, Maria do Carmo e Edileine Griggio, e dos representantes do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) José da Silva Tiago, diretor geral, Max Alberto Cancian, rolandense coordenador de engenharia, e Charles Magno Nogueira Beniz, diretor de infraestrutura ferroviária. Depois da assinatura da entrega, uma comitiva foi até o parque industrial conhecer a obra in loco.

Mais uma semana

    Max Cancian lembrou que agora enviará um comunicado informando do novo pátio à empresa Rumo Logística e acredita que, em uma semana, as manobras comecem a ser feitas no parque Barra Grande. “Avisaremos que eles já podem mudar o local de operação imediatamente. A Rumo deve mandar um técnico fazer a vistoria no novo pátio e acredito que em uma semana já estejam operando lá”, ressaltou o coordenador. “Até porque os técnicos da Rumo estiveram acompanhando a obra desde o seu início”, lembrou Cancian.

   O novo pátio, localizado atrás da empresa Selmi, no Barra Grande, acabará com um dos maiores e mais antigos transtornos enfrentados pelos rolandenses: a demorada espera pelas manobras ferroviárias, seja por pedestres, ciclistas, motociclistas ou motoristas. Sem distinção, todos tinham de esperar quando os trens faziam manobras, principalmente nas confluências das avenidas Ayrton Rodrigues Alves e Presidente Vargas, da Presidente Vargas e Miguel Liogi, e da Presidente Vargas com a Barão de Rio Branco.
   A obra do pátio custou R$ 2,434 milhões e foi executada pela Castilho Engenharia, de Curitiba, já os recursos são do Dnit. O contrato com a empresa vencedora da licitação (Castilho Engenharia e Empreendimento) foi assinado no dia 12 de março de 2018 e o serviço contratado foi o de Execução de Serviços de Remanejamento do pátio de manobras ferroviário no perímetro urbano de Rolândia. A empresa tinha 150 dias (ou cinco meses) para entregar a obra e o fez em 156 dias – apesar dos transtornos causados pela greve dos caminhoneiros.

   As manobras feitas pelos trens dentro do perímetro urbano de Rolândia se tornaram um pesadelo para os rolandenses – tanto para quem vinha para o centro quanto para quem ia para a Vila Oliveira. A linha do trem chegou a dividir a cidade em duas partes: para baixo e para cima da linha. A cena de pessoas, a pé ou até com bicicletas, “pulando” o trem tornaram frequentes. O ex-vereador José Giuliangeli, o Zezinho, que é deficiente visual, foi o protagonista de uma das histórias mais famosas do trem: Zezinho subiu no veículo para atravessar para o outro lado da linha e o trem começou a andar. O ex-vereador se agarrou ao que podia e só conseguiu descer já em Arapongas, depois de gritar por socorro.

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