Entrevista: Dario Campiolo responde às críticas

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 O secretário de Planejamento, Indústria e Comércio (secretaria que ainda precisa ser “criada” pela Câmara de Vereadores de Rolândia), Dario Campiolo, 57 anos, foi entrevistado pelo Jornal de Rolândia, na quarta-feira (27). Campiolo falou sobre as críticas que vem recebendo por ter ido viajar em janeiro – justamente quando a cidade passava por um caos devido às chuvas. Os estragos em Rolândia aconteceram no dia 11 e o secretário viajou no dia 18, voltando no dia 27.

JR: O que o senhor tem a dizer sobre essas críticas?
Dario Campiolo: Primeiramente, essa foi a viagem de férias, a viagem de minha vida e planejada. Eu e a minha esposa planejamos essa viagem em julho do ano passado, pagamos hotéis, passagem de avião. Fomos para a Itália para conhecer a terra de nossos avós. Compramos esse pacote e não tinha como cancelar. Era uma viagem planejada e chegou em dezembro e ocorreu a eleição em Rolândia, a qual foi vencida pelo meu amigo Luiz Francisconi, que me convidou para ser seu secretário.

JR: O senhor relatou sobre a viagem que iria fazer em meados de janeiro?
DC: No mesmo dia em que fui convidado, aceitei, mas avisei que na semana tal iria viajar e não teria como cancelar, pois não seria reembolsado. Então disse que ele poderia me nomear em fevereiro ou fazer de alguma outra forma. Não entendo o serviço público, talvez um adiantamento de férias. Ele me disse que não haveria problemas.

JR: Essa viagem o preocupava ao assumir o cargo?
DC: Preocupado com isso, eu já montei uma equipe e aí ocorreu uma catástrofe em Rolândia nos dias 11 e 12 de janeiro. Nos dias seguintes às chuvas, eu estava em Rolândia e organizei tudo que precisava organizar na área de planejamento. Eu não sou toda a prefeitura, sou apenas responsável por um setor. Organizei a equipe com engenheiros e a população não deixou de ser assistida, os engenheiros visitaram as casas, a equipe da Defesa Civil Estadual foi assessorada com informações técnicas. Eu alimentei o sistema de informações com eles nessa semana e depois os engenheiros continuaram alimentando. Mesmo à distância, eu estava em contato com os engenheiros, pegando informações como se eu estivesse aqui dentro. Eu não estava presencialmente, mas do ponto de vista de gestão, eu fiz mais nessa semana do que se eu estivesse aqui dentro.

JR: O senhor acha que a sua ausência não afetou em nada o desempenho da prefeitura nesses dias?
DC: Não, nada. Isso é conversa de pessoas que precisam conhecer um pouco sobre o que é serviço público, o que é engenharia e o que é gestão. Principalmente o que é gestão. Qualquer pessoa, que estivesse na minha situação, que tivesse pago a viagem dos sonhos de sua vida e não pudesse ser reembolsada, teria feito o que eu fiz.

JR: Com relação aos dias que o senhor ficou lá, o senhor recebe por eles?
DC: Eu marco como férias, como qualquer funcionário de uma empresa, está registrado no departamento pessoal como uma semana de férias Antecipadas. Quando vencer minhas férias no final do ano, quando termina a gestão do Francisconi, eu terei apenas mais três semanas de férias. Isso é legal, uma negociação sua com o patrão.

JR: Se pudesse ter cancelado a viagem sem ônus, o senhor teria feito isso?
DC: Claro, sem dúvidas. Eu fiquei imaginando se eu pudesse transferir 15 dias para frente. Minhas férias foram afetadas, pois eu fiquei lá e passava o tempo todo no celular, trocando e-mails com a minha equipe. Graças a Deus a equipe é muito competente e funcionou como um relógio nessa semana. Nada de errado. Tudo perfeito.

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