Papo Reto: Volta às aulas e Chuvas em Rolândia – por Renato Malacrida

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Aulas nesta segunda
Mas ainda não será o ano letivo de 2016. O termino do ano letivo de 2015 este ano causou estranheza para muitos e uma certa confusão para tantos. Mas o que houve para que isso ocorresse? É bom entender o que está acontecendo para não ser pego de surpresa.

Sabemos que o ano de 2015 foi bem conturbado, e devido a impasses com o governo estadual ficamos pouco mais de um mês em greve, atrasando assim, o calendário escolar. Buscando adequar o calendário e cumprir os 200 dias letivos, que são obrigatórios, a Secretaria Estadual de Educação apresentou essa proposta, que fora aceita pelo sindicato da classe. Sendo assim, retornamos nesta segunda-feira para terminar o ano letivo de 2015, sendo então duas semanas de aula.

Alguns alunos serão resistentes a não comparecerão a escola. Mas lembrando que duas semanas equivalem a cinquenta faltas, sem contar que existem aqueles que precisam fazer recuperação. Então galera: duas semanas de aula, depois um breve recesso e assim iniciaremos 2016 oficialmente. Bora lá galera, deu tempo pra descansar. E ae, estavam com saudades da escola?

Será que não perdemos o medo da chuva?

Parafraseando o grande Raul Seixas: “Eu perdi o meu medo, a meu medo, o meu medo da chuva. Pois a chuva voltando pra terra traz coisas do ar”. Pela genialidade de Raul, com certeza chuva é uma metáfora. Mas o que antes aquilo que voltava pra terra trazendo as coisas do ar, ao invés disso trás a tona velhos problemas que há tempos enfrentamos e nenhum medida parece ser tomada: enxurradas.

O que parecia problema de grandes centros, vem se tornando uma constante em nossa cidade em dias chuvosos, onde alguns minutos de chuva constante alagam várias vias de nossa cidade. Tal situação é a somatória de dois fatores sérios: mal educação de muitos ao jogar lixo nas vias públicas e o precário sistema de escoamento de água da chuva. Certamente podemos somar, também, a carência de áreas verdes, pois se não tem terra para drenar a água, já sabemos o que acontece.

Mas algumas medidas devem ser tomadas sim, para evitar que tenhamos situações semelhantes e ou piores que a ocorrida no inicio do mês. Cabe ao poder público pensar em algumas alternativas. Só para ilustrar: a Avenida Expedicionários, bem em frente a Igreja Matriz, sempre alaga. Se você passar por lá, verá que temos apenas um pequeno bueiro para dar conta.

Apenas um exemplo simplista, pois com certeza há mais fatores responsáveis. Esperamos que a prefeitura venha a solucionar, ou pelo menos, amenizar esta situação. Pois o medo da chuva, agora faz parte da nossa realidade.

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