Transporte pĂşblico e escolar terceirizados paralisados

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    A empresa Vysa, terceirizada que realiza o transporte pĂşblico e parte do transporte escolar em Rolândia, nĂŁo colocou seus Ă´nibus nas ruas nesta quarta-feira (03). Com isso, os rolandenses que dependem das circulares e as crianças que utilizam tambĂ©m esse transporte para ir Ă s escolas municipais foram prejudicados. “NĂŁo tenho diesel para colocar os Ă´nibus para rodar, pois nĂŁo paguei o combustĂ­vel que peguei há 28 dias”, explicou Jeferson Marques da Silva, da Vysa.

    De acordo com o empresário, a prefeitura está devendo cerca de R$ 2,250 milhões. Desse valor, R$ 1,4 milhĂŁo seriam do transporte coletivo, de dĂ­vidas passadas de 2015, 2016 e 2017, e reparceladas, e seis meses de subsĂ­dios atrasados, desde abril deste ano. “Há, ainda, R$ 840 mil do transporte escolar atrasado, dos quais há R$ 200 mil empenhados e liquidados que nĂŁo sĂŁo pagos”, reclamou o empresário.

    O empresário tambĂ©m afirmou que tem feito requerimentos pedindo o pagamento e alertando para a paralisação das atividades. O Ăşltimo foi feito na terça-feira (2), vĂ©spera da paralisação. “Esses 200 mil estĂŁo prontos para serem pagos desde o inĂ­cio de setembro e o prefeito em exercĂ­cio nĂŁo paga”, enfatizou Jeferson.

    Para cumprir seus compromissos com os colaboradores, Jeferson Silva teve que recorrer a emprĂ©stimos. “Tomei emprĂ©stimo para pagar o vale dos funcionários. Agora no pagamento, terei que fazer de novo?”, questionou o empresário. O empresário afirmou que tĂŁo logo a prefeitura faça o pagamento, pelo menos desses R$ 200 mil, os Ă´nibus voltam a circular normalmente.

    A empresa Vysa possui cerca de 40 motoristas e os salários dos funcionários e o fornecimento de Ăłleo diesel sĂŁo os maiores custos. A folha mensal Ă© de R$ 200 mil. O subsĂ­dio encaminhado pelo poder pĂşblico Ă© R$ 128 mil e usado essencialmente para despesas rotineiras. Em Rolândia, a passagem custa R$ 3,50.

    Sobre o fato de os usuários serem avisados com antecedĂŞncia, Jeferson Silva explicou que comunicou o problema Ă  prefeitura. “É a prefeitura que pode agir para contornar essa situação. NĂŁo posso liberar os Ă´nibus do estacionamento porque, financeiramente falando, estou estrangulado”, afirmou o empresário.

    Outro lado
    O prefeito em exercĂ­cio, Roberto NegrĂŁo, se reuniu com a secretária de Educação, Rosilene Moloni, e com o secretário de Finanças, Marco Gabriel, e com o chefe de gabinete, Alisson Camargo, para falarem sobre o assunto. De acordo com informações recolhidas pelo JR, uma nova reuniĂŁo será realizada atĂ© o final desta quarta para se resolver o que será feito. Um plano B será a contratação temporária de outra empresa; outra saĂ­da seria o pagamento de parte da dĂ­vida com a Vysa.

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