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JR entrevista o candidato Fábio Amorim

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    Fabio Amorim é candidato a deputado estadual pelo PT. É professor da rede pública, formado em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e cursa Letras pela Uninter, mas pretende concluir o curso pelo UEL. Fabio é neto do pioneiro rolandense José Amorim e nasceu em Ribeirão Pires (SP). Mudou-se para Rolândia aos 14 anos e já se assume rolandense. “Rolândia me criou enquanto ser humano, o homem que sou hoje”, declarou. Desde cedo, Fabio luta pela causa negra por ter descendência de escravos por parte de pai. Ele trabalha na consolidação do Conselho de Igualdade Racial e está envolvido com o Conselho de Cultura. “Me coloco sempre a favor das minorias”, garantiu.


    Ser deputado, para Fabio, é assumir a responsabilidade de fiscalização, proposição de leis e atuar em prol da população. Ele se mostrou contrário ao aumento de impostos e o pedágio. “O ICMS nos últimos quatro anos subiu mais 25% e isso é gravíssimo, afeta o poder de compra do povo paranaense”, ressaltou. “Se não conseguirmos acabar com o pedágio, precisamos pelo menos acabar com esse modelo de concessão e reduzir esses valores”, opinou.

    Para aumentar os investimentos em Saúde, Educação e Segurança, Fabio defende a revogação de leis que limitam estas despesas. Entre suas principais propostas para as áreas estão a luta por recursos para um hospital regional, salários dos servidores da Educação, reformas nos colégios, autonomia das universidades, incentivo à produção científica, reverter o desgaste dos policiais e aumentar o efetivo. “Reduzir os investimentos não é o caminho”, resumiu.

    Fabio ainda criticou o posicionamento do governo em relação aos servidores. “O policial não pode ser usado como instrumento do Estado – não tem policial para atender a uma ocorrência, mas tem mil policiais para atender a Assembleia na hora de votar contra os direitos do povo”, lembrou Fabio em alusão ao 29 de abril de 2015. O candidato reafirmou que, por sua origem humilde, ficará ao lado do povo e não do governo. “Não precisa votar contra o povo para conseguir migalhas”, declarou. O professor concluiu colocando seu nome à disposição como uma renovação na ALEP.

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