Projeto de Lei quer derrubar taxa mĂ­nima cobrada pela Sanepar

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    Foi aprovado, em primeira votação na sessĂŁo da Câmara Municipal de Rolândia na segunda-feira (15), um projeto de lei que proĂ­be a cobrança de valor ou taxa mĂ­nima por parte da concessionĂĄria de abastecimento de ĂĄgua e esgotamento sanitĂĄrio – que no caso de Rolândia ĂŠ a Sanepar. Se a lei for aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito em ExercĂ­cio, Roberto NegrĂŁo, o consumidor irĂĄ pagar apenas pela quantidade de ĂĄgua que utilizar – nĂŁo pagarĂĄ por um mĂ­nimo jĂĄ prĂŠ-estabelecido pela empresa.


    A discussĂŁo e aprovação do projeto derrubou o parecer do JurĂ­dico da Câmara Municipal, que foi contrĂĄrio, alegando que o projeto seria inconstitucional. “No nosso ponto de vista ele ĂŠ constitucional, porque trata do direito do consumidor. Um movimento similar aconteceu em MaringĂĄ, onde o Procon começarĂĄ a autuar a Sanepar caso ela nĂŁo cobre apenas o que foi usado pelo consumidor”, defendeu o vereador JoĂŁo Ardigo (PSB), autor da projeto, assinado por todos os colegas de Câmara.

    A lei maringaense, que inspirou Ardigo a apresentar o projeto em Rolândia, foi aprovada em agosto. “Trata da proibição de cobrar o valor da taxa mĂ­nima, que ĂŠ para cobrar o valor usado pelo cidadĂŁo”, explicou o autor do projeto. Atualmente, a taxa mĂ­nima cobrada ĂŠ de 5 metros cĂşbicos de ĂĄgua, o que dĂĄ o valor de R$ 34,58 – nĂŁo importa se o consumidor utiliza 1 ou 2 metros cĂşbicos, ele pagarĂĄ por 5mÂł. Quando o consumo fica entre 6 a 10 mÂł ĂŠ cobrado o adicional de R$ 1,07 por mÂł. Se o consumo for entre 11 e 15 metros, novo adicional de R$ 5,96 por metro cĂşbico. “Tem gente que usa 1, 2, 3 ou 4mÂł e tem que pagar a taxa mĂ­nima, de 5 metros”, justificou o parlamentar.

    O contrato com a Sanepar serĂĄ revisto ainda neste ano, para decidir pela renovação por mais 20 anos ou a substituição por um serviço municipal. Em menos de dois meses, o contrato serĂĄ discutido no legislativo municipal. “Como a renovação vai passar pela Câmara, vamos brigar para colocar isso no contrato, caso eles nĂŁo aceitem”, afirmou Ardigo.

    Na sessĂŁo desta segunda (22), o projeto de proibição da cobrança da taxa mĂ­nima entra em segunda votação e se aprovado, segue para sanção do prefeito, que segundo o vereador, jĂĄ sinalizou em favor da lei. “Assim que for sancionado, jĂĄ vamos procurar o Procon para que a Sanepar cumpra a lei”, revelou Ardigo.

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