Faz tempo que a “luz do turismo” foi acendida em Rolândia. Como o Presidente de Paraná-Turismo, Professor Jacó Gimenes, disse na Prefeitura: “vocês têm todos os ingredientes… é só saber dar o ponto certo para o doce ficar bom”. Achar o ponto certo do doce é ficar atento aos patrimônios históricos que estão desaparecendo.
Por que a lei do TOMBAMENTO está apenas engatinhando? Por que festas populares como a Oktoberfest se tornam propriedade intelectual e objeto de especulação de empresas (muitas vezes até de outras cidades)? Astros e atrizes de fora, assim como industriais, ganham logo “tapetes vermelhos” enquanto a Escola Flor de Maracujá Sambaflor do São Fernando, sob comando do Paulo Antonio, luta para sobreviver, assim como nossos maestros Claudemir Trevisan e o Acrebi Jorge Luiz Gomes das Bandas que tanto promovem nosso Município.
Os “santos e as santas de casa têm feito muitos milagres” nesta cidade assolada por confusões políticas. Ter realmente o povo ao seu lado (e não sempre o político pedindo ajuda à população) é valorizar esta comunidade que tem muitos talentos e histórias. Quem mais sairá lucrando serão as nossas crianças, que terão orgulho do seu passado e presente. O Hotel Rolândia está finalmente recebendo atenção governamental.
Que também a nossa Câmara Municipal olhe de forma mais prática em como manter acesa e fazer brilhar mais ainda esta “luz do turismo”. Benefícios fiscais, embelezamento das praças com pés de café, agenda de eventos até atualizar a marca, a identidade, desta cidade serão fundamentais. Rainha do Café, Berço do Plantio Direto, modelo de integração entre povos e culturas, e exemplo de colonização, Rolândia merece figurar no mapa turístico do Brasil.
Cidades como Holambra e Maripá são conhecidas pelas Flores, Gramados pelos seus festivais, Pomerode e cidades próximas pelo seu apelo europeu. Rolândia, que tem um dos melhores solos do Mundo, essa abençoada Terra Vermelha, espera o seu reconhecimento oficial.
Daniel Steidle, presidente do Comtur