CP racha bancada do PSC na Câmara

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    O Partido Social Cristão (PSC) conta com a maior bancada da Câmara Municipal de Rolândia, com três vereadores. Devido à proporcionalidade partidária, o partido tem direito a uma vaga sempre que se forma uma comissão na Casa de Leis rolandense. No caso da aprovação da Comissão Processante (CP) contra o prefeito afastado Luiz Francisconi Neto (PSDB), na sessão de segunda-feira (29), isso se repetiu mais uma vez e provocou uma ríspida discussão entre dois membros do partido, Andrezinho da Farmácia e João Gaúcho. 

    No momento da constituição da CP e indicação dos membros, o vereador João Gaúcho (PSC), que é o líder da bancada, indicou a vereadora Edileine Griggio para representar o partido na comissão, e não Andrezinho da Farmácia, o outro vereador da legenda. Gaúcho alegou que não houve consenso entre os vereadores sobre a indicação do partido. “Em consulta à diretoria do partido, indico Edileine Griggio para a CP”, declarou Gaúcho.

    Andrezinho logo se posicionou contrariamente à decisão. “Não concordo com a escolha do líder do PSC, porque também não houve uma reunião democrática”, justificou. “Eu diria que isso é imoral?”, questionou ao presidente da Câmara, Eugênio Serpeloni (PSD). “Os assuntos partidários não cabem a nós e ao plenário para discutir neste momento, isso deveria ter sido discutido antes. Já que não houve consenso, é certo que o líder indique e temos que respeitar o líder”, respondeu Serpeloni.

    Ainda não contente com a situação, Andrezinho continuou usando a palavra. “Quero que o líder do PSC explique, não só para mim, mas para a população também, por que escolheu uma vereadora que também já participou de uma Comissão Processante no caso do vereador Reginaldo Silva (SD) e o líder do PSC, que também já participou de uma CPI, não é democrático e eu não posso participar”, reclamou. 

    Gaúcho começa a responder, dizendo que respeita o posicionamento do colega de partido e Serpeloni interveio mais uma vez quando começa o burburinho entre os presentes. O presidente da Câmara teve trabalho em conter os ânimos exaltados dos vereadores e também do público presente para prosseguir com a sessão. “Isso é problema do partido, não é a Câmara de Vereadores que vai resolver esse problema. É norma do partido, não estamos a favor ou contra, é o partido que rege e temos que respeitar”, declarou Serpeloni. 

    O líder do PSC, João Gaúcho, justificou a escolha pela idade e por Edileine já conhecer os trâmites de uma CP. 

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