Mais de 5 horas para ser atendida pelo médico

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    Uma mulher teve que esperar por mais de cinco horas para ser atendida pelo médico plantonista do Hospital São Rafael, em Rolândia. De acordo com informações repassadas ao Jornal de Rolândia, a mulher chegou ao hospital às 21h45 da segunda-feira (12) e só foi atendida pelo médico depois das 3 horas da manhã, já na terça. “Isso porque eu falei que ligaria para a imprensa, depois de perguntar muitas vezes se tinha algum médico atendendo”, afirmou a filha da mulher, que a acompanhou até o hospital. Em resposta a essa afirmação de que ligaria para a imprensa, a atendente do São Rafael mandou que ela “ligasse também para a polícia”.


    Em nota, a diretoria do hospital afirmou que a paciente foi atendida um pouco mais de uma hora depois de ter chegado ao São Rafael. Ela foi medicada e a pressão foi controlada na triagem, junto ao atendimento de enfermagem. A paciente em questão, segundo a nota, foi classificada como “amarelo” na classificação de risco – azul (não urgente), verde (pouco urgente), amarelo (urgente), laranja (muito urgente) e vermelho (emergência). Ela não foi atendida antes devido às urgências apresentadas durante aquele plantão: naquela noite, o médico atendeu a dois casos vermelhos, que foram a óbito, e a dois casos laranjas. Isso antes de voltar aos outros pacientes, como é o caso da paciente aqui relatado.

    Depois desses atendimentos, a mulher com pressão alta e sua filha continuavam a esperar, assim como outras pessoas. Depois de mais de duas horas sem que ninguém fosse chamado para atendimento, a filha da mulher foi até a atendente e perguntou se o médico continuava fazendo atendimento, pois ninguém era chamado. A atendente respondeu que sim. Mais meia hora e ninguém foi chamado – um homem, que chegou em torno das 11 horas, também com pressão alta, desistiu e foi embora. A filha da mulher foi novamente até a atendente perguntar do médico. Passava das 3 horas da manhã.

    Irritada, a filha da mulher disse que havia mais de duas horas e meia que ninguém era chamado e que iria ligar para a imprensa. “Ligue também para a polícia”, ironizou a atendente. A moça, então, foi até a frente do hospital e tentou ligar para o Jornal de Rolândia, mas sem sucesso, devido ao horário. Curiosamente, menos de 5 minutos depois, o médico voltou a chamar as pessoas que estavam na sala de espera. As duas mulheres foram orientadas a fazer uma denúncia na Ouvidoria da prefeitura através do telefone 3906-1120.

    Sobre a questão da sensação de não estar sendo atendida, a diretoria lembrou que a planta física do hospital e a logística não favorecem o atendimento. Não há um local para repouso após a triagem da enfermagem como em outros hospitais – então o paciente tem a sensação de não estar sendo atendido. O hospital já identificou essa dificuldade e, junto ao arquiteto, tem um planejamento para mudanças para minimizar o impacto. O recurso para tais adequações deve ser resolvido nas próximas semanas.

Nota do São Rafael
“No atendimento do dia 12/11, das 20:30 até por volta das 02:00, houve atrasos no atendimento devido a dois óbitos (um no setor de internação) e a paciente graves na urgência com fratura e também suturas. O médico foi jantar por volta da 02:30 horas com intervalo máximo de 15 minutos, e já retornou aos atendimentos.
Quanto à questão do atendimento pela falta de informação, vamos avaliar junto as atendentes da noite e reorientar sobre o tratamento junto aos pacientes e seus acompanhantes.
Em relação ao atendimento da paciente em questão, temos a informar:
21h56 – abertura da ficha
23:15 – Triagem pela Enfermagem, classificado como amarelo (não urgente), como apresentou alteração na pressão foi medicada
Atendimento médico por volta das 03:00.
Atraso devido às justificativa apresentadas acima.”

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