Durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Rolândia na última segunda (12), um rolandense sugeriu projeto para que supermercados tenham 5% dos carrinhos adaptados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Na Tribuna Livre, Gesiel Araujo Souza, funcionário de um supermercado de Rolândia há quatro anos, explicou a importância e o funcionamento do projeto.
O rolandense relatou ver a todo tempo os consumidores e suas dificuldades e, segundo ele, supermercados de redes grandes em outras cidades já possuem esses carrinhos. “A colocação de carrinhos adaptados tornaria possível a realização de uma atividade rotineira que é ir ao supermercado”, declarou.
Para supermercados de qualquer porte, a exigência será de que 5% dos carrinhos sejam adaptados. O custo de aquisição de cada unidade é de cerca de R$ 300. “Dinheiro nenhum paga a alegria da mãe e do pai para ir ao supermercado. Muitos deixam de ir porque não tem um carrinho especial”, disse o rolandense. O carrinho pode ser usado por crianças e adultos, conforme as imagens apresentadas por ele. É possível acoplar o carrinho à cadeira de rodas ou usar a cadeira do próprio carrinho.
Apoio
O projeto tem apoio da Amare (Associação de Mães Rolandenses Especiais) e será levado para o jurídico do Legislativo para se tornar um projeto de lei. A proposta já havia sido apresentada ao diretor da Câmara Reginaldo Burhoff e aos vereadores Rodrigão (SD), Alex Santana (PSD) e João Ardigo (PSB). “Acredito que é preciso incluir todas as pessoas na sociedade, independente de qualquer situação”, ressaltou o rolandense, que ainda quer levar o projeto a nível estadual.
Gesiel ainda comentou que caso a lei seja aprovada, seu cumprimento deve ser bem fiscalizado, assim como a lei de vagas de estacionamento para autistas, nem sempre cumpridas na cidade.