Foi negado o novo pedido da defesa de Luiz Francisconi Neto, prefeito afastado de Rolândia, protocolado junto ao Tribunal de Justiça (TJ), da suspensão da Comissão Processante aberta na Câmara de Vereadores do município, que investiga uma suposta fraude em licitação, entre outras irregularidades na Prefeitura. Anderson Mariano, advogado que defende o prefeito afastado, decidiu entrar com um novo mandado de segurança no TJ depois que a Vara da Fazenda Pública de Cornélio Procópio negou um primeiro pedido feito pela defesa. O advogado questionava a indicação de um dos membros da CP pelo vereador João Gaúcho, autor da denúncia.
Operação Patrocínio e CP
A Operação Patrocínio, do Gaeco e Gepatria, foi deflagrada no dia 10 de setembro, mas segundo o prefeito afastado, até hoje a defesa não teve acesso a toda a ação, já que estava tudo em papel e houve necessidade de digitalizar o material – o que ainda está sendo feito.
Já a Comissão Processante foi instalada no dia 29 de outubro e apura o recebimento de dinheiro para um suposto Caixa 2 de campanha de Francisconi, que foi notificado da abertura da CP no dia 12 de novembro – ele teria até a quinta (22) para apresentar sua defesa prévia. Após a entrega da defesa, a CP se reúne para definir se arquiva ou continua com a investigação. Os 90 dias de prazo para o fim da CP também são definidos pelo Decreto Federal 201 de 1967, que regulamenta todo o processo de cassação de Prefeitos e Vereadores.