Adolescente rolandense pede emprego ao Papai Noel

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    Nem o Papai Noel dos Correios de Rolândia aguentou quando leu a carta de Deivid Fernando Pereira da Silva, de 16 anos. Estudante da escola municipal SĂŁo Fernando, David nĂŁo pediu brinquedo ou um telefone, como seria de se esperar, mas queria um emprego em um supermercado. “Para ajudar a minha vĂł e meus irmĂŁos”, escreveu o adolescente na carta. 

    O gerente dos Correios de Rolândia, Allan Azinari, separou a carta e falou dela para a reportagem do JR. Imediatamente, o editor do Jornal de Rolândia, JosĂŠ Eduardo, tirou foto da cartinha e a repassou para os gestores dos supermercados Locatelli, Rodrigo LeocĂĄrdio e Melina Locatelli. Isso tudo no dia 29 de novembro, uma quinta-feira.

    Deivid foi chamado para uma entrevista e impressionou os gestores com sua força de vontade em vencer com suas prĂłprias forças. A pedagoga da escola foi atĂŠ o supermercado e, como David jĂĄ tinha passado de ano, pode começar o seu perĂ­odo de experiĂŞncia no Locatelli jĂĄ no sĂĄbado (1Âş).

    Preocupados em parecer uma ação de marketing, os gestores do Locatelli nĂŁo queriam dar entrevista, mas concordaram devido Ă  insistĂŞncia do JR. “Eu queria entender por que ele queria um emprego em supermercado e ele respondeu que era o caminho mais fĂĄcil para se conseguir um trabalho”, relembra Melina. “Ele quer conquistar as coisas”, afirmou a gestora. Rodrigo ressalta que supermercado estĂĄ dando uma oportunidade e que agora depende dele apenas. “É um perĂ­odo de experiĂŞncia como empacotador”, afirmou o gestor.  

    Com os avĂłs
    Deivid mora com seus avĂłs hĂĄ algumas semanas, Aparecido e Elvina, no jardim Europa e estuda na escola SĂŁo Fernando. No dia de escrever a cartinha ao Papai Noel, estava sem ideias e resolveu contar um pouco de sua vida e pedir um emprego. “Queria ajudar aos dois e ter dinheiro para comprar minhas coisas”, afirmou o adolescente.

    Em sua carta, Deivid revelou que reprovara seis anos por excesso de faltas, pois tinha de cuidar de seus dois irmĂŁos para a mĂŁe trabalhar. Problemas familiares o levaram a morar com seus avĂłs, a quem quer ajudar. “Estou muito feliz com meu primeiro emprego”, concluiu Deivid. Quem tem coragem de falar para o Deivid que Papai Noel nĂŁo existe?

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