O Índice de Infestação Predial do quinto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de Rolândia, obtido entre os dias 04 e 07 de dezembro de 2018, foi de 4,17%. Traduzindo, de cada 100 imóveis vistoriados, quatro delas tinham o foco do mosquito. Esse número coloca o município de Rolândia em uma situação de alto risco segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza um índice de até 1% como aceitável.
Criadouros
Os criadouros encontrados com maior frequência em Rolândia, durante o levantamento, foram os já conhecidos vasos e pratinho de plantas (36%), depósitos de água da chuva, tais como baldes, tambores e cisternas (19%) e lixo, sucatas e entulhos (19%).
Maiores índices
Os bairros e conjuntos habitacionais do município que apresentaram os maiores índices de infestação foram o Domingos Neves, Gustavo Giordani, jardins Monte Carlo I e II, Califórnia, União, Guanabara, Teresópolis e região, São Fernando I e II, Padre Ângelo, Santo Eduardo, Aviação, Primavera e Ouro Verde.
O Departamento de Vigilância em Saúde de Rolândia, desde o final do levantamento, realiza trabalhos direcionados para essas regiões, como bloqueios mecânicos e educacionais, além da coleta e remoção de possíveis criadouros do vetor (o mosquito Aedes aegypti).
Casos de doenças
Entre a primeira semana de agosto e a primeira semana de dezembro, o município de Rolândia registrou 33 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais nenhum foi confirmado. De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, também não ocorreram notificações de Zika ou Febre Chikungunya durante esse período na cidade.