Câmara marca sessão para julgar Francisconi

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   A terça-feira, 29 de janeiro, foi a data marcada para a sessão especial de julgamento do relatório da Comissão Processante (CP) da Câmara de Rolândia, que investiga as denúncias contra o prefeito afastado, Luiz Francisconi Neto (PSDB). O relatório com o parecer final da CP será entregue no início da sessão, que começa às 16 horas na sede do Legislativo (rua Duque de Caxias 288). Para cassação de Francisconi serão necessários 2/3 dos votos dos vereadores, ou seja, 7 votos dos 10 parlamentares. A data foi definida em uma reunião na terça-feira (08) entre Irineu de Paula (PSDB), presidente da CP, Reginaldo Silva (SD), relator, e Edileine Griggio (PSC), membro da Comissão.


   Apesar da data já estar definida, ela ainda pode ser adiada e prorrogada até o dia 10 de fevereiro, prazo máximo para entrega do relatório e seu julgamento. “Como foi iniciada oficialmente em 12 de novembro e tem 90 dias de duração, a Comissão Processante termina no dia 10 de fevereiro, um domingo”, explicou o procurador do Legislativo, Walter Akira Iwazaki. ”Com o comparecimento ou não do denunciado, inicia-se o prazo de cinco dias para que a defesa apresente as alegações finais, e imediatamente após a defesa do prefeito afastado se manifestar a Comissão apresentará o relatório final, até o dia 29 de janeiro”, afirmou Irineu de Paula.

   A possibilidade de se prorrogar até o último prazo para a realização da sessão de julgamento se deve ao fato que a Comissão não tem conseguido entrar em contato com Francisconi, que precisa ser notificado para prestar o seu depoimento. Por duas vezes, nem o prefeito afastado e nem seu advogado compareceram para as oitivas e não foram encontrados. Dessa maneira, os membros da Comissão marcaram um novo depoimento do prefeito afastado para a segunda-feira (14), às 10 horas da manhã. O depoimento do denunciado é essencial para o encerramento da instrução da CP. Há possibilidade de um novo depoimento ser marcado para o dia 16, mas através de meios judiciais.

Notificação por hora certa

   O procurador Walter Akira revelou que o Legislativo deve buscar meios judiciais para notificar o prefeito afastado ou seu advogado. “Vamos usar as vias judiciais com o Oficial de Justiça, que pode fazer a notificação por hora certa: o oficial comunica a alguém da residência ou a algum vizinho que ele vai retornar em determinada hora e dia. Se a pessoa não estiver, presume-se que ela está intimada. Poderemos fazer isso se necessário”, ressaltou o procurador do Legislativo.

Entenda

   A Comissão Processante contra Francisconi foi instaurada no dia 29 de outubro de 2018, fruto de um requerimento do vereador João Gaúcho (PSC). A abertura da CP se justificava com a intenção de se apurar possível fraude em licitação, recebimento de propina e atos de improbidade em razão de infração aos princípios da administração pública. A votação foi nominal e todos os vereadores votaram pela abertura da Comissão – como autor do requerimento da CP, João Gaúcho não votou e sua vaga foi ocupada pelo suplente do partido, Leandro Olímpio (PSC).

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