Cemitério central só com gavetões

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    Pessoas que entraram em óbito em Rolândia na semana passada tiveram que ser sepultadas em outros locais já que o cemitério central do município teve sua capacidade esgotada, quando se fala em novos espaços para enterros. “Nesse momento, nós não temos mais espaços novos para sepultamentos para oferecer no cemitério do centro”, ressaltou Marcos Santucci, da secretaria de Serviços Públicos da prefeitura. Enquanto isso, o novo cemitério, que fica no Contorno Norte, aguarda a licença do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para receber sepultamentos.

    A reportagem do JR conseguiu entrar em contato com Alexandre Brunozi, diretor dos cemitérios de Rolândia, que está de férias. Uma das possibilidades para novos espaços no cemitério central é a exumação dos restos mortais de túmulos que estão abandonados ou em ruínas. “Nós temos prazo legal e precisamos fazer as publicações corretas para não dar problemas”, revelou Brunozi. O diretor publicou avisos sobre uma possível exumação para cerca de 300 falecidos. “O pessoal tem aparecido para arrumar esses túmulos. Acho que quase 80 pessoas já arrumaram esses jazigos”, informou. “Agora tenho que fazer mais uma publicação, quando eu voltar a trabalhar, no dia 26. Talvez abra espaços novos, mas não é certeza”, alertou o diretor.

    Além disso, o diretor do cemitério está tentando localizar parentes de pessoas sepultadas em cujos túmulos foi marcado um x. “Nosso intuito não é tirar os restos mortais porque faltou espaço, mas que eles reformem os túmulos que estão abandonados”, lembrou Brunozi.

    Sobre os gavetões que ainda existem e que tem sido utilizados para sepultamentos, o diretor afirmou que não poderia dizer quantos ainda restam, por estar de férias. “Quando ainda tinha espaços novos, havia um número de sepultamentos no gavetão. Agora que acabaram os terrenos novos, esse número aumentou”, enfatizou o diretor dos cemitérios.

    Recomendações
    Sobre recomendações, o diretor Alexandre Brunozi foi bastante direto. “A questão não é nem recomendações, mas o que tem pra fazer. Se a pessoa não tiver túmulo ali, vai ser sepultada nas gavetas. Aí tem que aguardar a abertura do novo cemitério e ver a quantidade de espaço disponível para que as pessoas comprem e possam transportar os restos mortais das gavetas para lá. Se os familiares não quiserem a gaveta, têm que procurar outros lugares”, afirmou.

    O cemitério do distrito do Bartira ainda tem espaço, mas os familiares têm procurados cemitérios de outras cidades, como Londrina. Foi o que aconteceu com a gestante Cristiane dos Santos Cipriano Moraes, de 27 anos, que estava grávida de 31 semanas e faleceu. Uma cesárea foi feita e seu bebê também morreu. Isso tudo no dia 07 de janeiro. Seus parentes não encontraram espaço no cemitério central e foram até Londrina.

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