Dois projetos de lei aprovados pela Câmara no final de 2018 foram vetados pelo prefeito interino Roberto NegrĂŁo (PR). Um destes projetos proĂbe a cobrança de valor ou taxa mĂnima por parte da concessionĂĄria de abastecimento de ĂĄgua e esgotamento sanitĂĄrio âno caso de Rolândia ĂŠ a Sanepar. O outro projeto vetado concede aumento no subsĂdio fixo para o procurador jurĂdico do Legislativo.
Em relação ao projeto da taxa mĂnima, conforme o projeto aprovado na Câmara, o consumidor pagaria apenas pela quantidade de ĂĄgua que utilizar e nĂŁo seria obrigado a pagar por um mĂnimo jĂĄ prĂŠ-estabelecido pela empresa. NegrĂŁo justificou o veto jĂĄ que o contrato com a concessionĂĄria de abastecimento venceu em dezembro de 2018 e estĂĄ em vigor pelo aditivo.
âSobre a Sanepar, vamos começar a negociação com eles agora, a primeira reuniĂŁo serĂĄ no dia 23â, explicou. A renovação serĂĄ discutida com os vereadores, secretarias competentes e o Conselho de Desenvolvimento EconĂ´mico, SustentĂĄvel e EstratĂŠgico (Codese). O prefeito interino garantiu que o veto nĂŁo significa que a proposta da lei serĂĄ abandonada, mas que a discussĂŁo serĂĄ realizada dentro da negociação da renovação do contrato.
O aumento do subsĂdio fixo para o procurador jurĂdico do Legislativo, que incrementa o salĂĄrio de R$ 6,9 mil para 12 mil reais, tambĂŠm foi vetado por NegrĂŁo. âAchei que nĂŁo era o momento certo, estamos tomando medidas para diminuir a questĂŁo da folha de pagamento, entĂŁo nĂŁo seria justo dar esse aumento de quase 100% e começar a diminuir valores de outros funcionĂĄriosâ, declarou o prefeito interino. A partir do dia 18 de fevereiro, data da primeira sessĂŁo ordinĂĄria da Câmara rolandense, o Legislativo tem atĂŠ 15 dias para avaliar se irĂĄ manter ou derrubar os vetos.