Depois de 5 horas e quarenta minutos de uma sessão tensa e com muito bate-boca, o mandato do prefeito afastado de Rolândia, Luiz Francisconi Neto (PSDB), foi mantido – o relatório final da Comissão Processante que pedia a cassação do prefeito não teve os 2/3 (sete) dos votos necessários para a sua aprovação. A sessão especial da Comissão se iniciou às 17 horas do sábado (02) e terminou já perto das 11 horas com o seguinte saldo: nas três votações (eram três acusações) foram seis votos a favor da cassação e quatro abstenções.
A sessão
A chegada de Francisconi para a sessão surpreendeu a muita gente. Acompanhado de três advogados, o prefeito afastado deu entrevistas e foi para o plenário, onde foi confrontado por várias pessoas. A sessão especial começou com a posse de Leandro Olímpio (PSC), suplente de João Gaúcho (PSC), impedido de votar por ser autor do pedido de abertura da CP. Logo depois, foram horas com as acusações, alegações finais e o relatório, lidos pelos três vereadores do Comissão: o presidente Irineu de Paula (PSDB), Edileine Griggio (PSC) e o relator Reginaldo Silva (SD).
A chegada de Francisconi para a sessão surpreendeu a muita gente. Acompanhado de três advogados, o prefeito afastado deu entrevistas e foi para o plenário, onde foi confrontado por várias pessoas. A sessão especial começou com a posse de Leandro Olímpio (PSC), suplente de João Gaúcho (PSC), impedido de votar por ser autor do pedido de abertura da CP. Logo depois, foram horas com as acusações, alegações finais e o relatório, lidos pelos três vereadores do Comissão: o presidente Irineu de Paula (PSDB), Edileine Griggio (PSC) e o relator Reginaldo Silva (SD).
Um pouco antes das votações, alguns vereadores utilizaram a palavra para falar sobre o relatório, as acusações e a Comissão Processante. Alex Santana (PSD) iniciou, seguido de Reginaldo Silva, Rodrigão, João Ardigo (PSB), Andrezinho da Farmácia (PSC) e Leandro Olímpio. Um dos momentos mais polêmicos foi no depoimento de Leandro, que afirmou ter tido acesso ao relatório apenas na sexta-feira, um dia antes da votação. “Não estou inteirado da situação, não participei de nenhuma reunião. Vou votar orientado pela minha advogada”, afirmou Leandro.
Fala do prefeito afastado
Francisconi, então, utilizou a Tribuna Livre para se defender. Falou sobre as acusações contra ele e afirmou que não havia nada provado e que eram apenas palavras de delatores. “A Justiça vai mostrar isso e eu serei inocentado, pois não há nada contra mim”, ressaltou o prefeito afastado, que chegou a falar mais alto em alguns momentos. Francisconi também respondeu a algumas provocações de parte do plenário.
Os votos
Como foram três as acusações feitas pelo relatório final, os parlamentares teria três votações pela frente. Se em uma delas houvesse sete votos a favor, o mandato de Francisconi seria cassado, independentemente do resultado das duas outras votações. No final, os resultados foram iguais (seis votos a favor e quatro abstenções): Alex Santana votou sim, Andrezinho da Farmácia também, Edileine Griggio segui os dois, Eugênio se absteve, Irineu de Paula também, João Ardigo votou pela aprovação do relatório, Leandro Olímpio se absteve, Maria do Carmo também se absteve, Reginaldo Silva e Rodrigão votaram pelo sim.
Confusão
Logo após o encerramento da sessão pelo presidente Eugênio Serpeloni, parte do público começou a gritar palavras de ordem e a atacar alguns vereadores, os que se abstiveram de votar. Um dos mais acuados foi o suplente Leandro Olímpio, que saiu sufocado por gritos e acusações. A Polícia Militar, presente durante toda a sessão, teve que garantir a saída dos parlamentares. Muita gente ainda ficou na frente da Câmara, vaiando e gritando com parte dos vereadores.
Logo após o encerramento da sessão pelo presidente Eugênio Serpeloni, parte do público começou a gritar palavras de ordem e a atacar alguns vereadores, os que se abstiveram de votar. Um dos mais acuados foi o suplente Leandro Olímpio, que saiu sufocado por gritos e acusações. A Polícia Militar, presente durante toda a sessão, teve que garantir a saída dos parlamentares. Muita gente ainda ficou na frente da Câmara, vaiando e gritando com parte dos vereadores.
Volta ao cargo
Agora, a atenção dos advogados de Francisconi se voltam para o Tribunal de Justiça do Paraná, onde o desembargador Luís Carlos Xavier julga um pedido do prefeito afastado para voltar ao cargo. A decisão do desembargador pode sair ainda nesta semana.