– Filme (Roma): Vai ser difícil tirar a estatueta de Roma. Apesar de ser mexicano, em preto e branco, não ter passado no cinema (é Netflix), e contar uma história muito pessoal; o filme foi ovacionado em todos os festivais que passou e é amplo favorito. Corre por fora o leve Green Book e o ótimo e atualíssimo – infelizmente – Infiltrado na Klan. O resto foi fazer figuração.
– Diretor (Afonso Cuarón): Cuarón também deve levar por Roma. Raramente vemos o prêmio de melhor filme separado do melhor diretor e não deve ser diferente esse ano. Se ganhar será o quinto prêmio para um diretor mexicano em seis anos. Spike Lee (Infiltrado na Klan) pode até surpreender e não acredito que nenhum dos outros tenham alguma chance. O maior destaque aqui é quem faltou, uma injustiça sem tamanho Bradley Cooper não estar nem entre os indicados por Nasce uma Estrela.
– Atriz (Glenn Close): Aqui temos duas candidatas bem fortes, Glenn Close (A Esposa) é favorita e minha aposta, mas Olivia Colman (A Favorita) também está na briga e não surpreenderia caso ganhasse. As outras vão só pra aplaudir mesmo.
– Ator (Raimi Malek): Na categoria em que temos mais pesos pesados vai acabar ganhando um estreante na premiação. Raimi Malek (Bohemian Rhapsody) ficou assustadoramente igual ao Freddie Mercury e deve levar; Christian Bale (Vice) ainda tem alguma pequena chance e Bradley Cooper (Nasce uma Estrela) só ganharia se fosse uma compensação pela não indicação ao prêmio de diretor – apesar de ter mandado muito bem na pele do astro de rock do filme. Os outros sem chance.
– Coadjuvantes (Amy Adams/Mahershala Ali): No feminino está tudo bem embolado, mas apostaria em Amy Adams (Vice), ainda com boas chances para Regina King (Se a Rua Beale Falasse). No masculino está mais barbada, Mahershala Ali (Green Book) leva fácil – Sam Eliot (Nasce uma estrela) tem chances remotas.