Justiça bloqueia bens de investigados na Operação Patrocínio

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    O juiz Marcos Rogério César Rocha, da Vara da Fazenda Pública de Rolândia, bloqueou parcialmente os bens de quatro empresas e oito pessoas investigadas pelo Ministério Público na Operação Patrocínio. Essa operação investiga um suposto recebimento propina em contratos da prefeitura de Rolândia.

    O prefeito Luiz Francisconi Neto (SPDB) está entre as pessoas que tiveram seus bens bloqueados – Francisconi teve mais de R$ 1,3 milhão impedidos pela Justiça. Além dele, ex-secretários e os proprietários da empresa investigada, além de quatro empresas, também tiveram seus bens parcialmente indisponibilizados. No total, os valores bloqueados de ultrapassam os 14 milhões de reais.
  
   A decisão do juiz Marcos Rocha foi tomada na quarta-feira (13) e atende parcialmente a ação de improbidade administrativa apresentada em conjunto entre os promotores do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa) e do Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado). Os dois grupos participaram da Operação Patrocínio, que começou em setembro do ano passado.

    Afastamento e tornozeleiras negado
    Na mesma ação de bloqueio de bens, o Ministério Público pediu novamente o afastamento do  prefeito Francisconi de seu cargo e o uso de tornozeleiras eletrônicas para todos os envolvidos. O juiz Marcos Rocha indeferiu esses pedidos. Os promotores, em sua petição, alegam que o prefeito “está cooptando autoridades públicas que, no exercício de suas funções legislativas e judiciais, tem o dever de manter-se de forma imparcial em questões que influenciarão na manutenção do cargo ou liberdade do denunciado”.

    O MP recordou as nomeações da filha do juiz criminal de Rolândia, Alberto José Ludovico, e de Odivaldo Moreno Alves, tio do vereador Irineu de Paula, como secretário municipal de Infraestrutura. As duas pessoas pediram a exoneração e o juiz Ludovico se afastou do processo criminal da Operação Patrocínio, na qual fiscalizava as cautelares. O promotor Renato de Lima Castro, do Gepatria, afirmou que irá recorrer do despacho de primeira instância. 

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