Comemoramos hoje, 15 de março, o Dia do Consumidor em todo o território nacional. Esta data tem origem no Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado pela primeira vez em 15 de março de 1983, e definida em razão do discurso realizado em 15 de março de 1962 pelo então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy.
No discurso, realizado no congresso americano, Kennedy defendeu quatro direitos essenciais do consumidor: de ser ouvido, à segurança, à informação e à escolha.
No Brasil, nós os consumidores ficamos, durante décadas, à mercê da boa vontade dos nossos fornecedores – comerciantes e prestadores de serviços. Desrespeito, má fé, indiferença, falta de vontade são apenas alguns exemplos da postura daqueles que estavam do lado de lá do balcão. Sentíamos órfãos e reféns das empresas. Mas o surgimento do Código de Defesa do Consumidor, que entrou em vigor no ano de 1991 mudou, para sempre, essa relação tão desigual entre compradores e vendedores.
Atualmente estamos protegidos por nossos direitos e sabemos a quem recorrer quando não somos respeitados. Mas, mesmo cientes de tudo isso, muitas organizações demonstram que não estão do nosso lado. E quando não estão do nosso lado, estão contra nós. Recentemente escrevi um artigo, publicado neste jornal, comentando sobre o mal atendimento a que somos submetidos com freqüência. Como consumidores responsáveis, não podemos nos calar.
Reclame com o gerente (ou proprietário) do estabelecimento, quando se sentir desrespeitado. Dê a eles a chance de se redimir. Mas se fizerem “pouco caso” de você, busque os seus direitos junto às instituições de defesa do consumidor. E se você quiser, de fato, penalizar esse fornecedor mal intencionado, fale da sua infeliz experiência com os seus amigos e conhecidos. O boca-a-boca negativo é o pior castigo que você poderá impor a essa empresa.
Consumidor, que neste dia você reflita sobre esta data e valorize aqueles que lutaram para que todos nós obtivéssemos esses direitos. E a melhor forma de valorizar o Dia do Consumidor é consumindo de forma inteligente (bem informado sobre os produtos), segura (sem exageros e agindo racionalmente), e responsável (exigindo os nossos direitos).
Sou consultor empresarial e diretor da Inteligência Consultoria Empresarial. Fale comigo através do e-mail [email protected]