Editorial: Edição: 576 – Poluição Sonora em Rolândia até quando?

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O tema Poluição Sonora tem sido bastante corriqueiro aqui no JR. Isso engloba carros com seus rádios em altura abusiva andando pelas ruas ou parados em suas casas, festas realizadas em chácaras que não deixam ninguém descansar e dormir, moradores que acreditam poder ouvir suas músicas em altura que obriga todos os vizinhos a ouvirem também, lojas no centro da cidade que descumprem qualquer lei de perturbação do sossego etc. Mas parece que a carapuça do não fazer nada ainda não serviu em ninguém. Prefeito, vereadores, polícia ou meio ambiente, todos agem como se não fosse com eles e, pior, quando questionados sobre o assunto sempre dão um jeito de tirar de si a responsabilidade. 

A polícia diz que precisa que as pessoas representem as reclamações, mesmo constatando o crime de perturbação do sossego. Seria mais ou menos assim: um policial vê uma pessoa sendo assaltada ou violentada e não faz nada por que precisa de uma representação da vítima. É o que acontecendo no caso da poluição sonora. Também existe o problema da falta de um decibelímetro, instrumento de medida da pressão acústica, ou nível sonoro. Quem deveria comprar esse aparelho seria a prefeitura. E por que até hoje o município não adquiriu esse aparelho? E os vereadores? Não deveriam se espelhar em tantas outras cidades que já começaram a se mexer para resolver esse problema? E o pessoal do meio ambiente? Teria alguma responsabilidade sobre isso?

Uma coisa é certa, a carapuça precisa servir em alguém e medidas concretas precisam começar a ser tomadas. Em janeiro deste ano estivemos em Ubatuba, cidade do litoral paulista que recebe milhares de turistas, principalmente durante as férias. Ficamos 4 dias nesta cidade e conseguimos ver apenas 2 carros andando pela cidade com o som alto. Faixas espalhadas pelas entradas e rotatórias da cidade avisam sobre a lei a todos que circulam pelas ruas e isso graças a um projeto de lei confeccionado por um vereador e todos os setores envolvidos contra o som alto.
Que tal usarmos essa cidade como nosso grande exemplo para termos uma cidade muito melhor para se viver?

Josiane Rodrigues
Editora

José Eduardo da Silva
Editor
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