Rolandense vai a óbito por tétano

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    Um rolandense de 81 anos faleceu no último dia 14 de abril em decorrência do tétano. O homem era funcionário público aposentado e estava na UTI do Hospital do Coração em Londrina desde 20 de março, quando foi internado e diagnosticado com a doença. Seu quadro de saúde se agravou rapidamente e culminou no óbito. A provável fonte da infecção do rolandense, segundo a Vigilância Epidemiológica de Rolândia, foi um ferimento pequeno na mão que ocorreu durante a poda de um galho de árvore na primeira semana de março. 

    A morte pela doença colocou a Vigilância Epidemiológica em estado de alerta, já que existe uma vacina contra esse mal e que pode ser tomada em qualquer UBS. Por esse motivo, as equipes das Unidades Básicas de Saúde estão atentas para atualizar a carteirinha de vacinação das pessoas que têm ido até o local para tomar a vacina contra a gripe. O alerta é para que as pessoas vejam sua carteira e observem se estão vacinadas e se essas doses ainda estão “valendo” – a vacinação cobre um período de 10 anos.

    Doença e tratamento
    O tétano acidental, que vitimou o rolandense, é uma doença infecciosa não contagiosa, que tem como única forma de prevenção a vacina. Por isso, a Epidemiologia ressalta a importância da população manter a carteirinha de vacinação atualizada. A vacina contra o tétano deve ser aplicada já na infância e necessita de uma dose de reforço a cada dez anos. 

    A doença é causada pela ação de bactérias que podem ser encontradas na pele, em fezes, terra, galhos, arbustos, águas putrefatas, poeira das ruas e no trato intestinal dos animais. A transmissão do tétano não ocorre de pessoa para pessoa, mas se dá pela contaminação de um ferimento da pele ou mucosa. Os principais sintomas são contraturas musculares, rigidez de membros, rigidez abdominal, dificuldade de abrir a boca, dores nas costas e nos membros.

    Quando houver lesão da pele ou mucosa, a pessoa deve lavar o local com água e sabão e procurar o serviço de saúde mais próximo para avaliar a necessidade de vacina ou soro. Se apresentar um dos sintomas após a lesão, é necessário procurar com urgência a unidade de saúde mais próxima, lembrando de explicar ao médico como ocorreu e o que causou a lesão. O paciente deve ser internado em uma UTI, com o suporte técnico necessário. 

    A probabilidade de morte pela infecção varia em função da faixa etária (o rolandense tinha idade avançada), gravidade da forma clínica, tipo de ferimento da porta de entrada, duração dos períodos de incubação e progressão, presença de complicações, local de tratamento e qualidade da assistência prestada.

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