Na tarde de quinta (04), foi inaugurada em Rolândia, a Glen-Rico, uma Joint Venture para unir forças entre as empresas Ricolog e Glencore. O empreendimento conjunto, um armazém com a capacidade estática para 75 mil toneladas de açúcar, tem potencial para transbordo de mais de meio milhão de toneladas de grãos por ano.
O armazém dobra o potencial de armazenamento da Ricolog. “A intenção é movimentar 1,5 milhão de toneladas esse ano pela Glen-Rico. No ano passado movimentamos 1 milhão de toneladas, mas como estamos começando no meio do ano, a previsão de dobrar ainda não será possível em 2019”
A Ricolog é um terminal de transbordo rodoferroviário, em atividade em Rolândia desde 2010, responsável pelo transbordo e transporte de mais de 1 milhão de toneladas de açúcar, soja e milho do Norte do Paraná para os principais portos do Sul do Brasil. A Glencore é uma empresa multinacional anglo-suíça, considerada uma das maiores tradings de commodities de mineração. Apesar de sua sede ser na Suíça, a Glencore tem forte atuação no Brasil também no agronegócio, principalmente na exportação de açúcar e grãos.
A Glen-Rico representa vantagem para os dois lados. A Glencore se beneficia com a parte comercial, para aumentar a exportação do açúcar. A Ricolog ganha no aumento de volume nas operações. O açúcar da Glencore é produzido no interior de São Paulo, fica armazenado em Rolândia, de onde segue para os portos. Os grãos não são produção própria da Glencore, que apenas comercializa, mas também usam o terminal da Ricolog. O armazém já estava em funcionamento antes da inauguração formal para testes, mas já começou a operar depois da cerimônia.
O evento contou com a presença do CEO da Ricolog, Eduardo Rico, além de autoridades locais, parceiros e acionistas das empresas. O CEO da Glencore, Cláudio Piquet, viria à inauguração, mas seu vôo não pousou em Londrina devido às condições climáticas.