O aluno Ivo Satoru Yoshimatsu, 16 anos, sagrou-se vice-campeão regional da fase II da Olimpíada Paranaense de Química (OPRQ), ocorrida recentemente. O estudante da 2ª série do Ensino Médio voltou para o Bom Jesus Santo Antônio com a 2ª colocação, que lhe dará direito à medalha de prata e a uma vaga para participar da fase III da competição, a nacional, que acontece no dia 24 de agosto. Ao todo, foram 8 destaques do Colégio Bom Jesus, englobando todas as Unidades no Paraná, nas modalidades A e B, que compõem todo o Ensino Médio.
Alguns dos objetivos da competição são estimular a pesquisa e aguçar a curiosidade do estudante, a respeito dos benefícios que a Química pode trazer para a humanidade. Em relação à prova de 30 questões, Ivo destaca: “A OPRQ apresentou uma prova relativamente fácil, pois, apesar de eu estar concluindo o primeiro semestre da 2.ª série do Médio e haver questões de matérias à frente do meu período, de forma geral, não houve grandes dificuldades”, relata confiante.
Palavra do mestre – “A participação dos alunos nas Olimpíadas de Química promove uma maior busca pelo conhecimento, além de proporcionar preparação para as provas de vestibulares, pois é uma prova extensa e requer o controle de tempo e ansiedade do aluno”, explica a professora de Química do Ivo, Suellen Aceti.
Olimpíada Brasileira de Química – Além do Ivo, que estuda no Bom Jesus de Rolândia, outros seis alunos de outras Unidades do Paraná conquistaram a vaga nacional e participarão da 3.ª fase da competição. Serão quatro na modalidade A, para estudantes da 1.ª e da 2.ª séries, e mais três na modalidade B, para a 3.ª série.
De acordo com o professor Paulo Christoff, coordenador de Química do Bom Jesus, além de estimular a competição saudável e aumentar a capacidade de raciocínio e concentração, é possível conquistar vagas em renomadas instituições nacionais, como USP, em São Paulo, e Unicamp, em Campinas, conforme o desempenho dos alunos em olimpíadas escolares. É também um grande diferencial no currículo daqueles que pretendem cursar uma universidade fora do país. “São resultados que acompanham o aluno para o resto da vida e podem ser a diferença que o levará a conquistas importantes no decorrer da trajetória”, observa.