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Yes, nós temos morangos e pitayas naturais

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    O cultivo de morangos do casal Werner Anderson Koch (39) e Janete Saldeiro Nascimento Koch (37) começou em 2017. Atualmente, com bem mais experiência, eles mantêm duas estufas de 400 m² com 4 mil pés de morango cada. Janete explicou que a muda deles é chilena. A partir do plantio, leva em média de 4 a 5 meses para que os morangos estejam prontos para colher. “A época de plantio começa em abril e vai até julho, no máximo”, afirmou a agricultora. 

    O casal já cultivava outros produtos da forma convencional, com químicos, há muitos anos. “Isso foi prejudicando até mesmo a nossa saúde e os médicos mesmos nos falaram para parar de trabalhar com os químicos”, comentou Werner, que é filho de João Koch (83) e Elza F. Koch (78). Eles precisaram então repensar a maneira de viver e produzir e apostaram no morango. 

    Os custos de produção com o orgânico diminuíram, mas a mão-de-obra aumentou e até aos domingos eles precisam cuidar da produção. “Entregar o produto e ver uma criança abrir a bandejinha e comer, é uma satisfação muito maior”, declarou o agricultor. Quem aproveita muito é o filho Gabriel, de 7 anos, que também ajuda quando pode, mas sempre está com um morango na mão, quer dizer, na boca. A produção ainda está pequena e em meados de agosto, o casal terá mais morangos, comercializados na feirinha Roça Eco Sustentáveis e via WhatsApp (9.9601-8940). 

    Além do morango, pitaya 
    O casal Rosicleia (36) e Evandro Navarro (38), pais de Milena (16) e Gabriel (11), cultivam não só o morango, como também a pitaya sem defensivos agrícolas. Suas mudas também vêm do Chile. “Faz dois anos que começamos com uma estufa para 5 mil plantas e este ano, construímos outra para 9 mil”, contou Cleia. A agricultora conta que é preciso monitorar os morangos todos os dias, mas os filhos também ajudam. 

    A defesa da planta é feita de forma curiosa, quando pragas e doenças tentam atacar. “Trabalhamos com iscas naturais, temos um ácaro predador que come o ácaro que prejudica o morango”, revelou Cleia. “Quando não tem o ácaro rajado para ele se alimentar, ele desce para a vegetação e sobrevive do pólen de outras plantas, de forma natural”, complementou Evandro. 

    Orientados pela Emater, o casal também planta salsinha, coentro, alho, citronela e manjericão para atuarem como repelentes. “É parte do controle biológico ter plantas que protegem o morango afastando insetos e doenças”, explicou Cleia. “Isso também atrai insetos para equilibrar o ambiente, mantém o espaço mais fresco e melhora a umidade do ar”, esclareceu Evandro. 

    Logo eles investiram também na pitaya vermelha e branca, pouco comum na região. “Plantamos alguns pés para ver se ela ia se adaptar e deu tudo certo, o pessoal gostou do sabor e esse ano já colhemos para comercializar”, contou a agricultora. Hoje, eles estão com 200 pés e a produção vai de novembro a maio, meses de mais calor. 

    O casal também trabalha com visitação aos finais de semana, para colher e comer morango no pé, mediante agendamento pelo WhatsApp (9.9828-8302) ou pelas redes sociais (Morangos Navarro). “É gratificante comer direto a fruta e ver crianças pegando o morango e comendo”, comentou Cleia. 

    Os dois casais já estão pleiteando o selo dos produtos orgânicos e, além de não quererem, não podem usar defensivos agrícolas, sob o risco de não conseguirem o selo e perderem o trabalho de anos. 

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