O rolandense Rangel Bayer Junior, de 11 anos, disputará o Brasileiro de Taekwondo na categoria infantil até 34 kg pela seleção paranaense. A competição começa nesta quinta (15) e vai até o domingo (18) no Centro Olímpico do Rio de Janeiro (RJ). Já na terça (13), o atleta foi para a capital fluminense acompanhado do pai, Rangel, para lutar pela sua categoria na quinta-feira (15). Rangel foi o único rolandense que se classificou para a disputa.
O atleta conseguiu a classificação por sua vencer no Paranaense, disputado em Londrina no mês de junho, como explicou Silvano Melo, seu professor de Taekwondo. “Temos boas expectativas porque esse é o segundo ano que ele vai participar de um campeonato nacional”, afirmou Silvano.
No ano passado, ele conseguiu índice, foi com a seleção para Cuiabá e lutou bem, segundo o professor e voltou com um bronze. Em 2019, a meta é trazer mais uma medalha. “Esse ano ele está mais experiente. Na final e semifinal desse paranaense ele venceu por nocaute, a primeira por desistência do adversário e a segunda foi por pontuação”, contou o professor.
A competição receberá dois atletas de cada estado na categoria de Rangel, o que para o técnico, representa mais dificuldade na disputa. “Mas ele está bem preparado”, assegurou. O companheiro do rolandense na equipe paranaense será o garoto que ele venceu no paranaense por pontuação. “A disputa no Taekwondo é eliminatória simples. Quem perder, está fora. Não tem nem repescagem”, explicou. O atleta estará acompanhado do pai, mas o treinador Diogo de Londrina, o mesmo que cuidou do rolandense no ano passado, ficará responsável por ele na competição novamente.
O atleta
Rangel treina desde os seis anos e contou como está sua expectativa para o Brasileiro. “Estou confiante, mas ainda não pensei em uma estratégia, mas vou tentar fazer meu melhor”, declarou. O rolandense revelou qual é seu maior trunfo como lutador. “É o soco de mão direita”, afirmou o rolandense. Silvano, que é seu treinador desde o início no esporte, confirmou a resposta de Rangel. O atleta ainda contou como escolheu o Taekwondo. “Comecei a admirar e meus pais também me incentivaram”, disse o jovem. Ele recordou sua melhor luta desde que começou: uma disputa no Centro Cultural Nanuk, em Rolândia, que ele venceu por 114 a 15.
O pai contou que Rangel não tem patrocinadores. “É o mestre Silvano que nos empresta o dobok e os equipamentos que temos que levar”, explicou. Ele e o filho ficarão numa pousada e pagarão também pelo transporte de um ônibus fretado. Quem quiser ajudar e patrocinar o atleta pode entrar em contato com o pai pelo 9.9971-7155. “Agradecemos qualquer ajuda que puderem nos dar, porque estamos tendo um custo alto e ele está levando o nome de Rolândia Brasil afora”, concluiu.