InteligĂȘncia emocional – por Daniel Neuba Cartagena

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      O que seria inteligĂȘncia emocional? 
    Muito se fala acadĂȘmica e popularmente sobre a inteligĂȘncia emocional, talvez nĂŁo com essa nomenclatura, podemos ouvir que alguĂ©m Ă© “sensĂ­vel”, empĂĄtico ou simplesmente “seguro de si mesmo”/confiante. Mas se nos atentarmos a ciĂȘncia que estuda tal inteligĂȘncia perceberemos que se trata de um assunto profundamente complexo devido a sua amplitude e assim de muita relevĂąncia atualmente. Uma de suas definiçÔes serĂĄ o “controle” de nossas emoçÔes.
  
    É possĂ­vel controlar nossas emoçÔes?
    Compreendo o equivoco de alguns ao considerar que de alguma forma racional seria possĂ­vel “controlar” as emoçÔes e assim corresponder aos problemas e dificuldades pessoais de forma “acertada”, no entanto, se trata de autoconhecimento mais do que de alguma espĂ©cie de contenção e felizmente nĂŁo existe “formula magica”, Ă© uma jornada pessoal e subjetiva. 

    Algumas pessoas sĂŁo “frias”, Ă© possĂ­vel nĂŁo sentir? 
    Muitos autores interpretam as emoçÔes como uma forma de interação com o meio social ou meio externo a si mesmo, dessa forma “ser frio” Ă© destacado principalmente como uma forma de defesa ou sinal que algo nĂŁo vai bem internamente, logicamente dadas as devidas proporçÔes, nem todos sĂŁo expansivos e nĂŁo devemos confundir pessoas mais calmas e introspectivas com ausĂȘncia de sentimentos. 
  
    Eu vejo diversas “tirinhas” em redes sociais sobre “nĂŁo sentir” e deixar de sofrer, serĂĄ que se nĂŁo pudĂ©ssemos sentir de fato nĂŁo sofrerĂ­amos mais? 
    Como comentei acredito que a vida do ser humano, este enquanto um ser social Ă© repleta de interaçÔes, trocas e conexĂ”es. As emoçÔes tomam papel fundamental para que tudo ocorra de forma dinĂąmica e interessante. Para mim, seria um tanto “sem graça” nĂŁo sentir tudo o que sentimos ao interagir. 
 
     Por que é tão difícil conviver com nossos sentimentos? Especialmente na juventude. 
    O jovem passa por diversas transformaçÔes ambos físicas, hormonais e mentais. No entanto, é possível observar que de forma geral os assuntos referentes aos sentimentos são de alguma forma negligenciados, gerando maior dificuldade tanto na compreensão do que se sente quanto no que se fazer ou não fazer sobre. Acredito que assim como qualquer aprendizado, falta repertório aos mais novos, resultado de uma comunicação débil ou inexistente com figuras parentais. 
  
    Como seria a sociedade se todos fossem mais “inteligentes emocionalmente” ?
    Gosto de imaginar que seria um local onde as pessoas estariam mais aptas a interagir de forma produtiva. Novamente, nĂŁo se trata de controlar suas emoçÔes, mas conviver com as mesmas atravĂ©s do autoconhecimento e a inteligĂȘncia emocional Ă© um assunto amplo de forma que diversas ĂĄreas do conhecimento tem interesse atualmente em pesquisar mais sobre, a psicologia nĂŁo poderia deixar de aborda-la e existem hoje inclusive formas de se avaliar (atravĂ©s de testes) sua inteligĂȘncia emocional. 
  
    Como “começar” a trabalhar a prĂłpria inteligĂȘncia emocional?
    Construindo seu repertĂłrio a partir de conceitos bĂĄsicos como amor, raiva, alegria e tristeza por exemplo. Em minha experiĂȘncia, muitas pessoas apresentam dificuldades em definir o que sĂŁo de fato as emoçÔes e acredito que falando sobre podemos dar inĂ­cio ao processo onde o sujeito se torna capaz de apontar em si quando e porque sente tais emoçÔes. 

    Concluindo acredito que investir nas relaçÔes de forma autentica e trabalhar a comunicação sĂŁo boas formas de exercitar sua prĂłpria inteligĂȘncia emocional, logicamente a terapia se apresenta como uma ferramenta excelente para exploração subjetiva e intrapessoal. 

Daniel Neuba Cartagena
CRP: 08/ 24716

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