Câmara pode abrir CP contra Francisconi

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   Um novo pedido de ComissĂŁo Processante (CP) contra o prefeito Luiz Francisconi Neto (PSDB) por improbidade administrativa será votado pelos vereadores de Rolândia na sessĂŁo de segunda-feira (02). SerĂŁo necessários sete dos 10 votos possĂ­veis para que a CP contra o prefeito seja instalada. A votação Ă© aberta e nominal e o presidente da Casa, Alex Santana (PSD), tambĂ©m vota.
   O pedido da abertura de uma ComissĂŁo Processante contra o prefeito foi protocolado na segunda (26) pelo vereador RodrigĂŁo (SD). A solicitação se justifica, segundo o parlamentar, em decorrĂŞncia de prática de infração polĂ­tico-administrativa. RodrigĂŁo apresentou o pedido de CP baseado nos depoimentos colhidos pelo promotor Renato de Lima Castro, que investigam irregularidades que supostamente envolvem o prefeito, a primeira-dama, Nilza Francisconi, que Ă© mĂ©dica concursada do municĂ­pio, a ex-secretária de SaĂşde Rosana Alves e o ex-subprocurador Lucas Fernando da Silva.

Suplente vota
   Como autor do requerimento que pede a abertura da CP, RodrigĂŁo nĂŁo pode votar pela sua criação. Na votação, assume o seu suplente, Paulo SĂ©rgio de Jesus, o Ratolino, do Avante. Depois da leitura, o requerimento que pede a abertura da CP já entra em votação Ăşnica. SĂŁo necessários sete votos para que a comissĂŁo seja instalada, correspondente a dois terços dos parlamentares.
   Se a ComissĂŁo for aprovada, na mesma sessĂŁo se elege os seus trĂŞs membros. A maior bancada, com trĂŞs vereadores, Ă© a do PSC. Portanto, o partido teria direito a uma vaga na ComissĂŁo; as outras duas vagas sĂŁo divididas entre os demais partidos. Entre os membros, Ă© definido o presidente, relator e membro. O prazo da CP Ă© de 90 dias ininterruptos a partir da intimação de Francisconi.
   Para a conclusĂŁo, Ă© realizada uma sessĂŁo para a apresentação do relatĂłrio. Caso essa CP constate que de fato Francisconi seja culpado por essas ações, o relatĂłrio poderá pedir sua cassação por improbidade administrativa.
Se o pedido for pela cassação, é preciso mais uma vez dois terços dos vereadores votando a favor, ou seja, sete votos. Ratolino volta a ocupar a vaga de Rodrigão para a votação do relatório.

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