A Comissão Processante contra o prefeito Francisconi (PSDB), instalada no dia 02 de setembro, tem até a segunda-feira (30) para entregar o relatório de continuidade/arquivamento da CP. Esse relatório pode ser pela continuidade dos trabalhos ou pode pedir o arquivamento da Comissão. Se for pedido o arquivamento, o relatório precisará ir para plenário para votação e precisará de 7 votos para ser aprovado. Se tiver apenas seis, a Comissão continua.
Se for entregue na segunda-feira, o relatório vai para as mãos do presidente da Câmara, Alex Santana (PSD), que decidirá se o documento será votado na próxima sessão ordinária (na segunda 07) ou se uma sessão extraordinária será convocada para tal fim. Isso, claro, se o relatório pedir pelo arquivamento da Comissão. Se o relatório for pela continuidade, não há necessidade alguma de votação e a CP começa a ouvir as testemunhas elencadas.
Formada por Eugênio Serpeloni (PSD) como presidente, João Gaúcho (PSC) como relator e Maria do Carmo (PSDB) como membro, a Comissão Processante iniciou seus trabalhos pedindo a regularização da denúncia por parte de Rodrigão (SD). Assim que foi entregue pelo vereador, a CP deu prazo de 10 dias para que o prefeito Francisconi entregasse a sua defesa por escrito. Essa defesa foi entregue na segunda-feira (23), último dia do prazo dado pela Comissão. Os membros da comissão se reuniram com o jurídico da Casa para preparar o relatório que deve ser entregue na próxima segunda-feira.
Se for necessário uma nova votação do relatório, o suplente de Rodrigão, Paulo Sérgio de Jesus “Ratolino”, do partido Avante, será convocado novamente e assumirá a cadeira na sessão de votação. Se o relatório optar pela continuidade, a CP tem 90 dias, no máximo, para ser concluída.