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Kennedy: projetos em Feiras

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    A sala de Altas Habilidades do Colégio Kennedy, de Rolândia, está levando projetos desenvolvidos por seus alunos para feiras de tecnologia e ciência, inclusive uma internacional, no Paraná. Liderados pela professora Adriana Gorla Gaiser, todos os dias esses 11 alunos têm 2 h de aula das disciplinas de artes, matemática e iniciação científica. A partir de uma oficina de iniciação científica com a professora londrinense Rosana Flenik, os jovens rolandenses produziram quatro projetos. “As ideias partem deles e ela ajuda a desenvolver. Inscrevemos os projetos em três feiras”, explicou Adriana. 

    O projeto “Nada se perde, tudo se transforma” foi criado por Ana Julia de Araujo (14) e Beatriz Machado (13). “Pegamos casca de legumes como chuchu, cenoura, abobrinha, pepino, mandioca e batata, os principais que as pessoas jogam fora, desidratamos e depois moemos. Eles são fontes alternativas de nutrientes para misturar com a farinha de trigo e colocamos na comida. Fizemos com isso pão e hambúrguer”, explicou Beatriz. 

    Os alunos Patrick Bisolato (13), Pedro Soares da Silva (14) e Vinicius Rinaldi (15) criaram o “Tá chovendo sementes”. “Ele é um canhão para lançar sementes. Pensamos qual problema iriamos resolver com esse projeto e em algumas matas, alguns locais em que você não consegue acessar”, explicou o aluno. Com a criação deles, a semente chega entre 8 a 10 metros. “Vimos um canhão de batata e usamos isso para nosso protótipo. Utilizamos uma mola de pressão, usamos tecnil, um plástico de resistência superior. O casco do canhão é de PVC”, esclareceu.

    O “Mapa Tátil” foi a criação de Vitor Nuss de Moraes (12) e Diego da Costa (14). “O mapa é um material pedagógico e não um jogo, é para auxiliar os alunos que não tem muitos materiais para usar nas aulas de Geografia”, esclareceu Vitor. Os principais beneficiados são alunos com problemas de visão. “Eu fui no Souza Naves um dia e estava conversando com os alunos deficientes visuais, eles acharam bem legal a ideia”, comentou o aluno. 

    Outro projeto desenvolvido foi o “Mega Tycoon” de Mariana Serafim da Silva (16), que consiste em um jogo em que empresas administram suas finanças e disputam espaço com as concorrentes. 

    As feiras – Os projetos “Tá chovendo sementes” e “Nada se perde, tudo se transforma” se classificaram para a 1ª Feira Tecnológica Mãe de Deus, em Londrina, que aconteceu no último dia 5 de outubro. Na próxima sexta (18), os mesmos projetos estarão no Simpósio Interativa de Tecnologia e Ciência (Sitec) no Colégio Interativa, em Londrina. E de 4 a 8 de novembro, o “Nada se perde, tudo se transforma” e o “Mapa Tátil” estarão na Fi-Ciência, a Feira Internacional de Ciência de Foz do Iguaçu. Oito alunos viajarão acompanhados da professora Adriana e do professor Henrique Augusto Schurmann (Altas Habilidades do Villanueva). 

    Quer ajudar – No entanto, os alunos não têm nenhum tipo de ajuda financeira para arcar com as despesas desta viagem como van, transporte e estadia. Por isso, eles estão vendendo pão de queijo. Quem quiser comprar ou puder ajudar diretamente com dinheiro, deve procurar a escola ou entrar em contato com Viviane (9.9918-0757).

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