Rolândia tem um caso de Chikungunya

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A Secretaria Estadual de Saúde confirmou um caso de Chikungunya em uma moradora de Rolândia na manhã desta quarta-feira (16). O caso é importado, ou seja, a paciente contraiu a doença em viagem que fez a Pernambuco e sentiu os sintomas no município, quando retornou. “Ela procurou atendimento na Rede Municipal de Saúde no dia 12 de fevereiro e os exames confirmaram a doença”, explicou Marcelo Marques Ferreira, gerente de Vigilância Epidemiológica de Rolândia.

Ainda segundo Marcelo Ferreira, a paciente em questão está sendo tratada desde o momento em que foi confirmada a Chikungunya e passa bem. “A equipe da Unidade Básica de Saúde visitou a moradora da cidade e constatou que ela vem reagindo bem ao tratamento”, ressaltou o gerente.

Ações e casos
A Secretaria Municipal de Saúde vem fazendo um trabalho intensivo na cidade, visando eliminar qualquer eventual foco do mosquito Aedes aegytpi. Com ações de orientação, prevenção e combate, em parcerias com ramos da sociedade, a Secretaria de Saúde não vem medindo esforços para confrontar o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
Até o momento, quarta-feira (16), segundo a Secretaria de Saúde, Rolândia registrou 44 casos de dengue em 2016, um caso de Zika e um de Chikungunya – os dois últimos importados.

Chikungunya

A doença é produzida pelo vírus chikungunya (CHIKV), transmitida por mosquitos do gênero Aedes, que cursa com enfermidade febril aguda, subaguda ou crônica. A enfermidade aguda se caracteriza, principalmente, por início súbito de febre alta, cefaleia, mialgias e dor articular intensa, afetando todos os grupos etários e ambos os sexos. Em uma pequena porcentagem dos casos, a artralgia se torna crônica, podendo persistir por anos. As formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito.

A febre de chikungunya é uma enfermidade endêmica nos países do Sudeste da Ásia, África e Oceania. Emergiu na região das Américas no final de 2013. O nome chikungunya deriva de uma palavra do idioma makonde, falado no sudeste da
Tanzânia, que significa “curvar-se ou tornar-se contorcido”, descrevendo a postura adotada pelos pacientes devido à artralgia intensa.

O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias) e inicia-se dois dias antes da apresentação dos sintomas. Geralmente, os sintomas iniciam-se entre 3 e 7 dias após a picada do mosquito (podendo variar de 1 a 12 dias). O CHIKV causa enfermidade aguda, que pode evoluir para quadros subagudos e crônicos, com persistência dos sintomas por meses e até anos. Nem todos os indivíduos infectados pelo chikungunya desenvolvem sintomas. Estudos mostram que 3 a 28% apresentam infecção assintomática.
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