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Solução para confluência dependerá do governo estadual

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    A Câmara Municipal de Rolândia promoveu uma audiência pública na sexta-feira (18) para discutir um problema de segurança no trânsito: a confluência entre as rodovias BR-369 e PR-986 e a Avenida José Bonifácio, em uma das entradas de Cambé. Esse trecho fica na saída para Londrina, logo após o viaduto próximo ao Auto Posto Via Sul, em um trecho que está sob a responsabilidade da concessionária Viapar.

    Apesar de mais de 90 convites terem sido enviados, nem todas as instituições enviaram representantes. Mesmo assim, o evento teve a presença de representante do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) de Maringá, da promotora Lucimara Salles Ferro, de Jefferson Matias, representando o deputado Cobra Repórter (PSD), do prefeito de Rolândia Luiz Francisconi Neto (PSDB) e do prefeito de Cambé José do Carmo (PTB).

    A Econorte, responsável pelo trecho a partir de Cambé, também enviou dois representantes e o Codese (Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Rolândia) também marcou presença, assim como a população, que também teve um bom comparecimento.

    Como solucionar
    A situação atual é que o local é extremamente perigoso para os motoristas que vêm da BR-369, em Rolândia, e desejam entrar na avenida cambeense ou pegar a rodovia para Londrina. Os condutores de Rolândia que vão para Londrina são obrigados a entrar na pista à esquerda, ou seja, em uma faixa rápida.

    O trecho também é perigoso para quem já está na rodovia, vindo de Arapongas, pelo Contorno Sul, e quer prosseguir para Londrina: é necessário se atentar à entrada de veículos na pista da esquerda. Se o condutor, vindo do Contorno, quiser ir a Cambé, também tem de atravessar a pista e cruzar à frente de outros motoristas que vêm de Rolândia.
 
    O DER apresentou e explicou aos presentes um projeto que já foi confeccionado há quase dois anos para a confluência da BR-369. Até 2021, essa confluência é de responsabilidade da concessionária que administra esse trecho, a Viapar, que não enviou nenhum representante à audiência. A possibilidade de a empresa assumir uma obra dessa no final de seu contrato – que termina em 2021 – é mínima, ainda mais considerando que nem as obras previstas em contrato foram cumpridas.

    A solução então seria o governo estadual fazer as modificações contidas no projeto do DER. A obra custaria algo em torno de R$ 3,5 milhões. Para pleitear o investimento, foi decidido em comum acordo a formação de uma comissão política para pedir a obra ao governador Ratinho Junior (PSD). Ela deverá contar com deputados e autoridades da região, incluindo o prefeito de Cambé, que confirmou seu interesse em ajudar na demanda.

    A promotora Lucimara Ferro tem até dezembro para encerrar o processo da questão dessa confluência. “Até dezembro preciso decidir se encerro o processo ou abro uma ação contra os responsáveis pela falta de solução para aquele trecho”, afirmou Lucimara durante a audiência. Como a proposta de se formar uma comissão, a promotora aceitou em paralisar o processo por 60 dias. “Até para ver se essa comissão obterá algum resultado junto ao governo”, concluiu Lucimara Ferro.

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