Recicladores que atuam de modo clandestino, e não possuem o licenciamento ambiental exigido para a prática, serão fiscalizados com maior intensidade em Rolândia. Em geral, eles realizam as ações de retirada dos resíduos, antes da passagem do caminhão de coleta da Sanetran, empresa terceirizada que realiza a coleta e recolhe o material orgânico e reciclável no município.
Segundo o Secretário de Meio Ambiente e Agricultura, Anderson Buss Cardoso, essas ações prejudicam a questão ambiental. “Além de precisarem deste licenciamento ambiental, esses recicladores precisam fazer o descarte correto deste lixo e ter também a autorização ambiental de transporte de resíduos”, explicou o secretário.
A ação destes recicladores clandestinos afeta também a questão do lixo depositado em fundos de vales da cidade, uma vez que eles se interessam apenas um determinado tipo de material (alumínio, metal, vidro) e os outros acabam sendo descartados de modo irregular, poluindo vários ambientes do município rolandense.
Diante disso, o secretário reforça que os atuantes clandestinos precisam de algum modo mudar essa situação. “Ou eles se regularizam diante das leis vigentes, ou vão precisar atuar em conjunto com a Sanetran. Não há mais como continuar deste modo irregular, pois as fiscalizações serão intensas e, quem atua deste modo à margem da lei, certamente será penalizado”, finalizou o secretário.