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Editorial – Edição: 753 – sexta-feira, 22-11-19

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    Olá, leitor e leitora do JR

    O Dia da Consciência Negra foi comemorado nesta quarta-feira, dia 20 de novembro. Como sempre, lemos e ouvimos muita coisa com relação à data: que não é necessária, que não precisa mais, que teria que ser Dia da Consciência Humana, já que não existe Dia da Consciência Branca…

    Só a escravidão, por si só, já seria motivo suficiente para termos um Dia da Consciência negra. Para quê?! Para debatermos sobre os sofrimentos e os males causados ao povo africano em terras tupiniquins. Mas eles foram libertados, não foram?

    Foram, poderiam ir embora sem receber um centavo, com a roupa do corpo, e com todas as oportunidades do mundo. Aliás, as portas da sociedade brasileira estavam, e continuam, abertas aos descendentes dos escravizados. 

    E é com todo esse know how e conhecimento que esse povo tem de se virar e brigar, de igual para igual, com as pessoas por oportunidades na vida. Por empregos, por exemplo. Mas tem um bom emprego quem merece. A famosa meritocracia. 

    Meritocracia é para iguais, para quem teve oportunidades iguais, viveram em ambientes iguais. Isso é muito difícil de ser compreendido?  Ou você acha que um menino da periferia tem as mesmas oportunidades e chances de estudos e conhecimento do que uma criança das classes mais abastadas? Sinceramente, você acredita que os dois têm a mesma chance no mesmo vestibular?

    Então você não pode entender as cotas e nem mesmo o Dia da Consciência Negra.
Tem mais matéria sobre isso na página 03, com belos depoimentos.
    Nessa edição, são 7 matérias com Realidade Aumentada, ou seja, que têm vídeos complementares que podem ser assistidos através do Zappar.

Boa leitura e bons vídeos.

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