Moradores de Rolândia estão preocupados com o aumento das contas de água nos últimos meses. Na sessão de segunda (25), o vereador João Ardigo (PSB) pautou vários assuntos referentes a projetos que abordam não só a questão do aumento da água, mas também a situação dos hidrômetros que são sensíveis à passagem de ar, o que pode fazer com que o consumidor pague pelo ar na conta de água.
Taxa mínima – Atualmente, a taxa mínima cobrada pela Sanepar é de 5 metros cúbicos de água, o que dá o valor de R$ 34,58 – não importa se o consumidor utiliza de 1 a 4 metros cúbicos, ele pagará por 5m³. Quando o consumo fica entre 6 a 10 m³ é cobrado o adicional de R$ 1,07 por m³. Se o consumo for entre 11 e 15 metros, novo adicional de R$ 5,96 por metro cúbico.
Rolândia já conta com uma lei que proíbe a cobrança de valor ou taxa mínima por parte da concessionária de abastecimento de água, que no caso de Rolândia é a Sanepar. Entretanto, o projeto foi vetado pelo prefeito interino na época, mas o veto acabou sendo derrubado pela Câmara.
Fossas sépticas – Além destas questões, a população de alguns bairros de Rolândia também vem sofrendo com a as fossas sépticas – nessas regiões não há coleta de esgoto por parte da Sanepar.
Recentemente Ardigo enviou um oficio à Sanepar solicitando a realização deste serviço de limpeza, bem como instalar um canal de atendimento específico para esta finalidade.
A cobertura de rede de esgoto em Rolândia é de 54%. As localidades que não possuem este sistema convivem diariamente com inúmeros transtornos e não possuem mais espaço para a abertura de novas fossas. O documento já foi encaminhado para a Sanepar, que tinha até 30 dias para se posicionar.