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São Martinho teve surto de dengue; Vigilância alerta para prevenção

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    O distrito de São Martinho, em Rolândia, teve seis casos de Dengue durante o mês de dezembro, o que é classificado como um surto localizado. De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde de Rolândia, Rafael Dias, o bloqueio foi feito dentro da melhor maneira possível, apesar de o inseticida que mata o Aedes aegypti adulto não ter sido passado – parte importante do bloqueio. “Desde o mês de setembro, o Governo Federal não fornece o inseticida que mata o mosquito Aedes aegypti em sua fase adulta. A promessa é que chegará em março”, afirmou Rafael. A aquisição e distribuição do veneno é de responsabilidade do Governo Federal – o município não pode fazer a compra deste produto, que falta em todas as cidades do Brasil.  

    O único material que está disponível e em utilização no momento, tanto na cidade de Rolândia, quanto nos distritos, é o larvicida voltado especificamente para o estágio de vida larval dos mosquitos. Este inseticida é aplicado em locais com focos não removíveis como, exemplo, em piscinas. “Também não temos mais a aplicação da camionete com o fumacê, pois a mesma só é colocada para rodar em situações de epidemia, que não é o caso do município”, explicou o diretor.

    Medidas no momento
    Conforme o diretor, após o levantamento de índice os 24 profissionais do setor de vigilância focam nos locais com maior risco de proliferação, e também realizam ações de coleta seletiva direcionada, eliminação de criadouro, orientações e visitas nas residências de todo o município. “Por meio destas ações estamos conseguindo controlar a situação da dengue em Rolândia e fazemos o máximo para não chegar em um nível de epidemia”, afirmou. Foram recolhidas quatro toneladas de material em São Martinho.

    Segundo Rafael, a grande dificuldade neste momento está em fazer o bloqueio completo da forma que é exigida pelo Governo Federal, justamente, por conta da ausência do inseticida. “Quando recebemos a confirmação de um caso, nós vamos até o local, removemos o foco no loca e fazemos todos os procedimentos possíveis. Porém, não conseguimos fazer o bloqueio em um raio de 300m com o inseticida como deveria ser feito”, confessou.

    Casos 
    De agosto de 2019 até o dia 15 de janeiro de 2020, o município teve 296 casos notificados e 18 confirmados. Destes números, 45 foram notificados já neste ano, sendo que quatro casos vieram de fora da cidade. Até este momento, não existe a confirmação de nenhuma pessoa com dengue em Rolândia. Os últimos casos foram o de São Martinho.

    Em breve, o setor irá refazer o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). O último LIRAa, em outubro, foi de 1,3%, colocando o município em uma situação de médio risco segundo a OMS, que indica um índice de até 1% como aceitável.

    Prevenção 
    Prevenir é sempre a melhor forma de evitar a dengue, zika e chikungunya. Uma vez que a maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, medidas preventivas envolvem limpeza dos quintais. Garrafas PET e de vidro devem ser embaladas e descartadas corretamente na lixeira, em local coberto ou de boca para baixo. Não deixe água acumular nas lajes. Tampe os ralos com telas ou mantenha-os vedados, principalmente os que estão fora de uso. Mantenham piscinas sempre limpa, use cloro para tratar a água e o filtro periodicamente. Limpe e nivele a calha, mantenha-as sempre sem folhas e materiais que possam impedir a passagem da água. Guarde baldes e vasos de plantas vazios em locais cobertos, com a boca para baixo. Outra medida é evitar plantas que acumulam muita água – se tiver algumas, retire semanalmente a água das folhas.

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