O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) recebeu uma nova estação de monitoramento da qualidade do ar, que irá se somar às já existentes e a outras seis que serão entregues ainda esse ano. O equipamento chegou na segunda-feira (7). A compra de novas estações de monitoramento da qualidade do ar faz parte de um convênio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos com o Banco Mundial (BIRD) para modernização dos sistemas de gestão ambiental do Estado e ações de prevenção e combate de efeitos relacionados à mudanças climáticas.
O equipamento custou R$ 950 mil e foi adquirido com recursos do Banco. Ele deve ser destinado para regiões específicas do estado, na qual estudos vão avaliar a necessidade de um controle maior da qualidade do ar por um período específico. “Essa estação vai nos ajudar na fiscalização da emissão de poluentes de cada região e na avaliação das nossas ações e normas que são desenvolvidas como mecanismos de controle de emissão”, explicou a chefe do departamento de tecnologia ambiental do IAP, Dirlene Cavalcanti.
PIONEIRO – Para iniciar o funcionamento, técnicos do IAP e do Instituto Lactec (contratado pelo IAP para realizar operação e manutenção das estações) receberão treinamento da empresa fornecedora do equipamento durante essa semana.
A estação também deverá ser adaptada para ser conectada ao sistema de monitoramento já utilizado pelo órgão ambiental. O sistema é pioneiro em todo o no país e resulta de uma parceira entre o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Refinaria Pres. Getúlio Vargas, da Petrobrás.
ESTAÇÕES FIXAS – Além da estação móvel, os municípios de Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa e Paranaguá também receberão estações de monitoramento da qualidade do ar fixas durante esse ano. A previsão é que a primeira a ser instalada será no Litoral do estado até abril.
“As estações se tornam necessárias para que o IAP tenha total conhecimento das emissões em cada região do estado, podendo atuar de maneira mais preventiva. Dessa forma, conseguiremos acompanhar os principais poluentes emitidos em cada região antes de liberar qualquer novo licenciamento ambiental e garantir melhor qualidade de vida para toda a população paranaense”, explica o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.