Olá, leitor e leitora do JR
Talvez muita gente não saiba, mas o inseticida usado para matar o mosquito adulto do Aedes aegypti não é entregue pelo Governo Bolsonaro desde setembro do ano passado. A promessa é de que em fevereiro, no mais tardar em março, o veneno irá para os estados, que o enviarão para as regionais de saúde, que o liberará para as secretarias municipais.
O veneno é usado, principalmente, nas bombas costais. Muita gente pede o Fumacê, mas esse método só é utilizado em último caso, quando já há epidemia. Por quê? Porque o veneno não é seletivo e não mata apenas o Aedes. O inseticida também extermina abelhas, borboletas entre outros insetos.
Na bomba costal, o veneno é utilizado para fazer o bloqueio mecânico. Esse bloqueio é o método da Vigilância quando há um caso de dengue e esse veneno é passado por agentes em suas bombas em um raio de 300 metros. Só para matar o Aedes adulto.
Como não há o veneno disponível, o jeito é desalojar, ou melhor, despejar o mosquito e suas larvas de suas casas. Dos criadouros que nós mesmos lhe oferecemos para que ele possa criara suas centenas de filhos. Jogamos latas, garrafas, deixamos vasos, baldes destampados. Tudo para que o mosquito da dengue, e da zika e da chikunkunya, possa usar como casa e criadouro para suas larvas.
Está na hora de fazermos uma ação de despejo total em nossos quintais e em terrenos vazios próximos de nossas casas. Os vasinhos de plantas são os locais preferidos do Aedes. Uma espécie de Alphaville deles. Areia e pronto. Está interditada essa casa e esse criadouro. Simples assim.
Nesta edição, que está em suas mãos, são seis matérias com Realidade Aumentada, ou seja, que têm vídeos complementares que podem ser assistidos através do Zappar.
Boa leitura e bons vídeos.
Josiane Rodrigues
Editora
José Eduardo
Editor