Mês da Mulher
Olá, Leitor e Leitora do JR.
Este editorial é principalmente para o leitor do JR.
Por que uma mulher não pode caminhar na rua, independentemente de sua roupa, sem ser molestada por algum assobio ou buzinada? O que nos dá o direito de fazer isso?
Estou generalizando, obviamente, para chamar a atenção. Nem todos os homens mexem com as mulheres apenas para satisfazer o seu orgulho de macho-alfa. Mas grande parte do filhos de Adão ainda persiste nessa prática.
E as mulheres, o que podem fazer? Se houver algum policial por perto, pode fazer alguma reclamação, mas que sabemos que pouco adiantará.
A solução mesmo é a educação, a criação de nossos filhos, que precisam ser ensinados a respeitar nossas filhas. Assim, simples assim. Essa educação vem de casa, perpassa pela escola, anda pelo ambiente de trabalho e pelos momentos de lazer.
Mudando de assunto, o JR desta semana trata de um assunto delicado por vários motivos. O vereador Maico Dida se manifestou contra editoriais publicados por um semanário da cidade, que teria incitado a violência contra menores infratores (a matéria está na página 5). O JR ficou em uma posição difícil, já que teria que fazer uma matéria sobre o veículo concorrente. Era isso ou deixar a história (muito relevante) para lá. Pensamos em nosso leitor e abordamos o assunto da maneira mais neutra possível, sem citar o nome do semanário e nem de seu editor.
O país vive um momento de ódio gratuito e tudo parece ser justificado. Mas não é. Somos responsáveis por aquilo que publicamos, de uma maneira ou de outra.
O assunto deve dar mais desdobramentos durante as próximas semanas.
A partir desta quinta-feira, a Igreja Católica tem uma programação toda especial (veja na página 10), com Missa de Lava-pés, Procissão etc. Já na quarta-feira, a Igreja Matriz recebe um espetáculo internacional de música clássica. Vale a pena saber mais (página 10).
Boa Leitura e até a semana que vem.