CEIs dividem as vagas de subvenção

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Os
presidentes e diretores dos Centros de Educação Infantil (CEIs) André Luiz,
Casa da Criança, João Leão Pitta e da Unidade Social Nossa Senhora Aparecida se
reuniram para discutir de que forma será feita a distribuição das 280 vagas que
serão custeadas pelo contrato de subvenção com a Prefeitura Municipal de
Rolândia. A reunião foi no CEI João Leão Pitta, na manhã de terça-feira (22).

O município
propôs a compra de 140 vagas para crianças de 0 a 3 anos e 140 para alunos de 3
a 5 anos. Ao todo, as entidades tiveram de diminuir 86 vagas. Se as entidades
mantiverem o número de crianças atendidas atualmente, elas terão de arrecadar
recursos de outras formas – promoções, rifas, campanhas beneficentes – o que
ainda não seria suficiente para cobrir todos os gastos.

Na reunião,
os coordenadores das instituições decidiram que a divisão das vagas seria de
forma igual. Da faixa etária de 0 a 3 anos, são 14 vagas a menos – 5  no André Luiz, 5 no Leão Pitta e 4 na Unidade
Social Nossa Senhora Aparecida. A Casa da Criança não atenderá mais alunos
nessa idade. Para a faixa etária de 3 a 5 anos, foram diminuídas 72 vagas – 18
em cada entidade.

A Casa da
Criança tinha, até então, 50 alunos; o André Luiz atendia 70 crianças; no Leão
Pitta eram cerca de 120 e na Unidade Social Nossa Senhora, aproximadamente 100
crianças.

Desde o
início do ano, os CEIs vêm passando por dificuldades ocasionadas pelo atraso no
decreto de subvenção. Foram mais de dois meses de reivindicações das entidades,
até o poder público abrir o edital de chamamento público, no dia 11 de março. Os
meses em atraso – janeiro, fevereiro e março – serão pagos em 21 parcelas, a
partir de abril.

As
instituições de ensino têm até segunda-feira (29) para entregar a documentação
exigida. Nos dias 30 de março e 01 de abril, os documentos serão analisados e o
resultado parcial será publicado no dia 04 de abril.
O prazo
para recurso se encerra no dia 06 de abril e o resultado final deve ser
divulgado no dia 08 de abril. O chamamento público é para 21 meses, ou seja, de
abril até dezembro de 2017.

Críticas

Os diretores e diretoras reclamaram do critério utilizado pela prefeitura para estipular o preço da vaga. “Para cuidar de 15 crianças no berçário, são necessárias três atendentes, que custam R$ 6 mil por mês. Para atender a 15 crianças entre 4 e 5 anos apenas uma pessoa é suficiente, o que custa R$ 2 mil. A Prefeitura compra as mesmas vagas por R$ 330,00”, reclamou uma das pessoas na reunião.

Os diretores prometem lutar por 66 vagas que precisam para atender as crianças de que já cuidam atualmente – 14 entre 0 e 3 anos e 52 entre 4 e 5 anos. “Isso sem contar uma fila de espera de mais de 800 crianças no município”, afirmaram as diretoras e diretores.

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