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Rolandense cria site que ensina Aquicultura e Pesca

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    O rolandense Marco Antonio Igarashi (59), Ph.D. em Engenharia de Pesca, realizou um sonho antigo e lançou neste ano um site que fornece instruções e informações sobre aquicultura, pesca e afins, para qualquer pessoa que tenha interesse em aprender mais sobre o assunto. “Quero que os ensinamentos do meu site sobre cultivo de organismos aquáticos alcancem desde os grandes empresários até os ribeirinhos da Amazônia e trabalhadores dos açudes do Nordeste. Todos poderão ter acesso a essas técnicas”, explicou Igarashi. O site é aquiculturapesca.site.com.br.

    Conteúdos exclusivos

    O site conta com um dicionário inédito com mais de 730 páginas, com cerca de três mil e quinhentos verbetes. Além disso, traz exclusividades sobre o mundo da aquicultura e pesca e tem conteúdos bem difíceis de serem encontrados em outros ambientes virtuais. “Um exemplo disso é a parte em que ele disponibiliza de modo online a tecnologia de cultivo de lagosta. Provavelmente é o único site que traz a abordagem sobre este tipo de cultivo”, afirmou o engenheiro.

    O cultivo de lagosta tem grande importância financeira no Brasil, pois é um mercado milionário no qual existem muito empresas internacionais investindo em pesquisas. “O cultivo da lagosta ainda não é algo consolidado no Brasil, mas pesquisadores que acessarem o site vão encontrar muitas dicas importantes para auxiliar neste processo”, ressaltou Igarashi. Para a região de Rolândia, o engenheiro explica que o cultivo ideal é de peixes de água doce, como exemplo a Tilápia. “Aqui também poderia ser cultivado o camarão de água doce, e no site são ensinadas todas as técnicas para este tipo de cultivo”, afirmou.

    Paixão – A paixão do engenheiro pela Aquicultura é algo que surgiu desde a infância. Marco nasceu e cresceu em Rolândia e contou que residia na rua Hugo Maria do Vale, perto do campo do Nacional. Ele passou pela escola Aplicação (atual Vitório Franklin), pelos Colégios Santo Antônio, Souza Naves, Roland e Kennedy e por um período ele também estudou no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora – INSA, em Cambé.

    “Para poder ir estudar eu ia e voltava de van. Quando a van atrasava, eu ficava na biblioteca do colégio. Um dia encontrei um livro que abordava assuntos sobre a aquicultura, e foi aí que minha paixão começou. Depois disso meu pai (Akira) acabou até comprando um aquário e eu gostei mais ainda deste universo”, relembra.

    Marco se formou e estudou em algumas instituições no Brasil e depois passou em um concurso do Ministério da Educação do Japão, onde foi para aprender sobre a cultura e a língua japonesa, além de aprimorar e aprofundar os seus conhecimentos sobre a aquicultura. No Japão, fez especialização em Osaka por seis meses, mestrado pela Universidade de Ninhon por dois anos, e doutorado em Engenharia de Pesca pela Universidade de Kitasato, por um período de três anos.

    Depois de todas as formações, Marco voltou para o Brasil e enviou seu currículo para Universidades do litoral do Brasil. “No ano de 1993 prestei concurso para ser professor da Universidade Estadual do Ceará e passei. Fiquei lá por 13 anos”, contou. Em 2006 o engenheiro foi chamado pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da presidência da República e, em 2009, a secretaria se transformou em Ministério da Pesca e Aquicultura.

    “Lá eu permaneci até 2017 e depois disso retornei para a universidade onde fiquei por um ano. Depois disso, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e de Desenvolvimento Agrário da Casa Civil me requisitou e permaneci até 2019. Atualmente, faço parte do Ministério da Agricultura”, explicou.

    O engenheiro é casado com Rosalva que é do estado da Paraíba e que Marco já conhecia antes mesmo de ir para o Japão. Por fim Marco compartilha uma curiosidade que só quem entende muito sobre peixes pode dizer: Qual é o melhor jeito de preparar camarão? “O melhor jeito de fazer camarão é colocar ele cozido na água com sal. Só assim você vai sentir o verdadeiro sabor dele”, indicou o engenheiro. 

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