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Camila Vieira e a arte do imaginário no mundo físico

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    Camila Vieira (32) é natural de Rolândia e mora há quatro anos em Florianópolis. Ela é artista plástica e desde a infância sempre teve interesse em arte, mesmo não tendo nenhuma influência dentro da família. Camila acredita que foi na escola que a sua vontade em entender e trabalhar com a arte cresceu ainda mais. “Esse desejo de pintar e fazer arte sempre foi algo muito decorrente dentro de mim. Na adolescência, fiz aulas de pintura em Rolândia para aperfeiçoar traços e técnicas”, revelou.

    No campo acadêmico, Camila é formada em Educação Artística na Universidade Estadual de Londrina (UEL), em habilitação em Arte Visual. Além disso ela tem especialização em Fotografia e também na área educacional em Arte Terapia e Educação Especial.
Identidade

    A temática da pintura da artista gira em torno da criação de seres e personagens imaginários, e surgiu durante a sua graduação na universidade. “Queria criar algo que tivesse a minha identidade e que fosse um trabalho autoral, algo como a minha marca registrada”, explica. Na maioria dos seus trabalhos aborda o universo onírico e engloba a questão da imaginação, do inconsciente e do movimento surrealista.

    Murais
    Em 2017, a artista plástica restaurou o seu primeiro mural feito em Rolândia. O trabalho foi feito na casa dos pais da artista e levou cerca de dois meses para ser confeccionado. “Esse mural foi feito em 2010 e foi a minha primeira experiência em pintura mural e grafite”, relembrou. “Depois de 7 anos da execução do 1º mural, decidi restaurá-lo, pois o trabalho estava muito danificado pelas marcas do tempo”, afirmou a artista. Ela também realizou outros trabalhos pelas ruas de Rolândia, e em outras cidades como São Paulo, Ouro Preto e alguns municípios no estado de Santa Catarina.

    Atualmente
    Camila conta que segue na mesma temática de produção e continua criando obras que fazem referência ao imaginário e ao inconsciente. “Eu tenho buscado materiais diferentes para estas produções. Trabalho com a possibilidade de transformar pinturas em esculturas, e levar essa criação também para a cerâmica. Meu tema continua o mesmo, só tenho tentado experimentar novas possibilidades”, revelou.

    Enquanto artista educadora, atualmente está em uma ONG que atende pessoas com cegueira e com baixa visão. “Hoje o meu trabalho aqui em Florianópolis é provar que o ensino das artes visuais é possível de ser aplicado e ensinado para pessoas portadoras de deficiência. Eu trabalho com oficinas de cerâmica, pintura e escultura. E também realizo um trabalho educativo de levar esse público para museus e espaços culturais da cidade”, explicou.
Para quem tiver interesse em conhecer o trabalho da artista, basta visitar sua página no Instagram através do @frageiscriaturas ou buscar por Frágeis Criaturas.

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