Um dos contribuintes chegou a ligar para a redação do JR e falou que, para ele, parece um desperdício de dinheiro público. “Fazer a micropavimentação e não fazer um recapeamento e depois sair tudo nos pneus dos veículos. Não me parece certo”, afirmou o cidadão, que não quis se identificar.
O JR falou com o secretário de Infraestrutura de Rolândia, Ronaldo Ferreira, sobre o assunto. “Esse produto é uma mistura que tem como emulsão asfáltica, água, pedrisco e pó filler”, explicou o secretário. “Todo o serviço custa algo em torno de um terço do valor de um recapeamento”, ressaltou Ronaldo Ferreira.
Como o município não tem dinheiro para o recapeamento e tem um caminhão de usina, optou pela micropavimentação. O serviço foi feito no São Fernando, em São Martinho e em algumas ruas centrais. “A micropavimentação serve para isolar o asfalto, mantendo-o estável. Se não houver isso, as rachaduras viram buracos e os buracos aumentam. Todo o asfalto pode se perder”, afirmou o secretário.
Ronaldo também afirmou que o serviço feito na rua Santa Catariana terá que ser refeito por causa que não houve acerto na espessura dessa micropavimentação. “Já no São Fernando e em São Martinho, acertamos e o serviço ficou satisfatório”, concluiu.