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Rolândia recebe 1ª parcela de auxílio emergencial

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    O Município de Rolândia recebeu R$ 1.914.472,12 em auxílio emergencial nesta semana. O valor foi depositado na terça-feira (09) e corresponde à primeira de quatro parcelas, que serão depositadas até setembro. No total, o município irá receber R$ 7.657.888,48. “A maior parte desse dinheiro (R$ 1,69 milhão) veio como recurso livre e vai para recompor o orçamento, devido às quedas de arrecadação que tivemos, e R$ 241 mil são carimbados para ações de Saúde e de Assistência Social”, explicou Marcos Gabriel, secretário de Finanças. “Todo esse recurso carimbado será usado no enfrentamento da Covid-19”, ressaltou.

    O secretário deu mais detalhes sobre o uso do recurso. “Esse recurso livre vai todo para a folha de pagamento da secretaria de Saúde, do serviço de Saúde. É onde temos a maior pressão de gastos, pois estamos em uma epidemia de dengue, começamos 2020 pressionados por isso, e agora estamos na pandemia de Covid-19, e tivemos uma enorme queda de arrecadação”, resumiu Marcos Gabriel. A folha de pagamento da Saúde ultrapassa os R$ 2 milhões e a folha da prefeitura chega a R$ 7 milhões.

    O secretário também explicou que os recursos “normais” da Saúde tem uma fonte livre e o município tem de investir, pelo menos, 15% na pasta. “Temos gasto 30%. Por isso vamos recompor a folha da Saúde com os recursos livres do auxílio emergencial”, detalhou.

    Já o recurso que veio carimbado do auxílio será usado no Centro de Combate à Covid-19, que fica na UBS Central. “No mês passado, a folha do Centro de Combate chegou a R$ 89 mil. Vamos reservar a metade desse recurso (R$ 120 mil) para pagar os funcionários da UBS Central, que está trabalhando exclusivamente no combate à Covid. Teremos R$ 480 mil para pagar cinco meses desta folha”, afirmou Marcos Gabriel. O secretário também revelou que o município comprou, há algumas semanas, 500 testes rápidos. “A Saúde tem comprado EPIs e, se for necessário, vamos comprar mais testes”, ressaltou.

    Queda de R$ 10 mi
    Marcos também falou sobre a queda de arrecadação em 2020 por causa do novo coronavírus (Covid-19). A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) calculou a queda na arrecadação dos municípios e estima que o valor repassado pelo Governo Federal corresponde a 30% da queda neste ano. “Portanto, será um valor insuficiente”, salientou o secretário.

    De acordo com Marcos, o primeiro mês inteiro afetado pela pandemia foi abril. “No primeiro quadrimestre de 2019, em abril foi arrecadado R$ 19 milhões e o mês foi responsável por 30,86% da arrecadação desse período. Em 2020, no mesmo período, em abril arrecadamos R$ 18 milhões, mas o mês teve 27% da arrecadação do período. Nossa estimativa é que perdemos R$ 4 milhões em arrecadação em abril”, esclareceu.

    Já em maio, o secretário de Finanças afirmou que o “rombo” ficou maior ainda. “Em maio, essa queda ficou em R$ 6,4 milhões. Somando os dois meses, chegamos a uma queda de mais de R$ 10 milhões”, ressaltou. Marcos Gabriel também acredita que essa tendência continue, pelo menos, nos próximos dois meses. “Se a economia não melhorar, devemos chegar a R$ 20 milhões de queda na arrecadação até setembro. Por isso, os R$ 7,6 milhões não serão suficientes para Rolândia, assim como para nenhum outro município. São os 30% de que a CNM fala”, conclui Marcos Gabriel.

    Auxílio
    Marcos também falou sobre o “auxílio” que a prefeitura receberá ao não pagar algumas despesas até o final do ano. “Nessas despesas estão os financiamentos que temos com a Caixa, com o Banco do Brasil, com obras já realizadas, nosso financiamento do FGTS do passado e nossos encargos sociais da Folha de Pagamento. Estimamos isso em torno de R$ 1 milhão por mês”, concluiu o secretário.

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