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Rolândia recebe 4 mil cápsulas de Ivermectina

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    O setor de saúde do município de Rolândia foi contemplado com a doação de quatro mil cápsulas de Ivermectina, que vão auxiliar no combate a Covid-19. A Secretária de Assistência Social, Silvana Manganotti, e a Secretária de Saúde, Marisa Mendes Ferreira, receberam a doação por Maurício Picotti, sócio proprietário da Primafarma. O medicamento vai ajudar no enfrentamento ao Coronavírus e será subdividido em 2600 cápsulas para a Secretaria de Saúde, 800 cápsulas para a Casa de Repouso Maanaim e 600 cápsulas para os colaboradores da Assistência Social.

    Um estudo colaborativo liderado pelo Biomedicine Discovery Institute (BDI), na Austrália, com o IDoherty Institute, mostrou que a Ivermectina possui atividade antiviral, em teste in vitro, contra o coronavírus. Para os pesquisadores, o resultado dos testes levanta a possibilidade de o medicamento ser um antiviral útil para combater o novo coronavírus e que novos testes devem ser realizados para que seja avaliada a sua eficácia em um ambiente clínico.

    A ivermectina, um remédio clássico usado para piolho e sarna, foi alçada ao posto de nova bala de prata contra o coronavírus (Sars-CoV-2) — tanto no tratamento quanto na prevenção. O que há de mais confiável no momento é uma pesquisa publicada por cientistas australianos no periódico Antiviral Research, já citado acima. Ela indica que o composto consegue inibir a replicação do novo coronavírus in vitro — isto é, em células isoladas no laboratório, não no corpo.

    A OMS emitiu em junho uma nota alertando contra o uso da ivermectina enquanto não surgirem resultados de testes em humanos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regula os medicamentos no Brasil, posicionou-se da mesma maneira em um comunicado do dia 10 de julho.

    A própria MSD, uma das fabricantes do medicamento, contraindica a sua prescrição para a Covid-19. No site do programa de doações globais dos comprimidos para combater verminoses, a empresa e seus parceiros esclarecem que as doses eficazes in vitro são “muito superiores aos níveis aprovados e jamais testadas em humanos”. Essa farmacêutica também afirma que dosagens altas, como as que seriam necessárias para impedir a replicação do novo coronavírus, já demonstraram ser altamente tóxicas em ensaios com animais.

    A ivermectina tem efeitos colaterais?
    Alguns dos defensores da droga dizem que, como ela é relativamente segura, não haveria problemas em prescrevê-la mesmo sem provas de eficácia — principalmente considerando que estamos diante de uma pandemia. Mas não é bem assim. “Ela é contraindicada para algumas pessoas, como gestantes, portadores de problemas hepáticos e renais e pessoas com HIV”, exemplifica Leonardo Pereira, farmacêutico e da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, no interior paulista. Fora isso, o fato de uma medicação ser aprovada para uma finalidade não significa que é segura em outra.

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