Nesse momento tão complicado em que nos encontramos, o grupo Teatrando, em parceria com a Prefeitura de Rolândia, se propõe a levar teatro e arte para as casas da cidade. Com os teatros fechados e os espaços de cultura paralisados até segunda ordem, o grupo não pretende deixar o teatro da cidade parar e fará a apresentação de um monólogo de forma totalmente remota e virtual.
Como assistir?
Neste mês, o grupo Teatrando apresenta seu primeiro trabalho à distância, o monólogo “Para que servem as mãos”. O solo, com 23 minutos de duração, estreou no início deste ano e tem sua 1ª apresentação virtual nesta sexta (31), às 20h. O público poderá entrar na sala do espetáculo no Google Meet (meet.google.com/rfw-geeg-dvf)). Para isso, basta baixar o app Google Meet pelo Ggogle Play: o acesso à sala começa às 19h45 e se encerra às 20h05; os microfones e câmeras do público deverão permanecer desligados e caso o participante saia da sala no meio do espetáculo não será mais aceito. As dúvidas podem ser sanadas pelo WhatsApp (43) 9.9623-9654.
O diretor do espetáculo, Douglas Mesquita, convida a todos para acompanhar a apresentação online. “O grupo Teatrando convida todos a participarem desse evento cultural que será a primeira de muitas outras apresentações e atividades. Enquanto não podemos estar pertinho de vocês, vamos nos falando à distância mesmo. Até logo!”, convidou o diretor.
Sobre o Teatrando
O grupo Teatrando de Rolândia, fundado em 2018, é uma criação da ong SOAME e já conta com dois espetáculos em seu repertório: a peça “Os músicos de Bremen” e o monólogo “Para que servem as mãos”. O Teatrando tem incentivo do Fundo Municipal de Cultura para desenvolver suas atividades.
Por conta do adiamento das apresentações presenciais, o grupo vem experimentando e desenvolvendo formas de dar continuidade a seus trabalhos teatrais, realizando oficinas e ensaios semanais de forma não presencial. Com isso, além de manter-se ativo também conta com a participação de novos integrantes.
Sinopse
Para que servem as mãos – Uma investigação delicada e lúdica é o que guia esse monólogo. Caminhando de mãos dadas com suas lembranças, a atriz agarra-se a sensações e emoções que escorrem do coração até as pontas de seus dedos. Inspirado no texto de Michel de Montaigne “O monólogo das mãos”, a cena curta tem como motriz reveladora, uma história enterrada debaixo das unhas e escondida nas linhas do destino. Para que servem as mãos? É uma pergunta que revela os mistérios do bem e do mal que está na palma da mão de cada um de nós. Tocando em assuntos pessoais, humanos e delicados a atriz em seu dedilhar constante atravessa e constrói uma narrativa deliciosa, leitura da sorte, revelando pouco a pouco verdades escondidas sobre ela e nós mesmos.
Resumo
Em seu primeiro trabalho solo, a atriz e radialista Maria Luiza Rezende Muller encontra no texto “O monólogo das mãos” uma inspiração para a construção de um trabalho pessoal e revelador sobre ela e sobre a humanidade. Partindo de uma investigação corporal e, portanto, emocional a respeito das mãos, a atriz interpreta uma cena em que a relação com o público atravessa não apenas as ações no palco, mas guia as linhas do destino.
Com direção do ator Douglas Mesquita, o monólogo – que teve sua estreia no início de 2020 – já foi apresentado duas vezes. Guiado por canções escolhidas pela própria atriz, a trilha sonora cria uma atmosfera de fundo para as histórias contadas com as mãos.
Ficha técnica:
Atriz: Maria Luiza Muller.
Dir.: Douglas Mesquita.
Operação de luz e Som: Matheus Magalhães.
Técnico e operador de mídia digital: Gabriel Goulart Matos.
Classificação: 16 anos.