Sem previsão de data em razão da pandemia, o concurso para soldado policial e bombeiro militar segue adiado e muitos, que almejam integrar as fileiras da Polícia Militar do Paraná, ganharam um tempo a mais para se preparar.
Não há fórmula secreta para passar. Há quem absorva conhecimento com poucas horas de estudo. Outros encontram grande dificuldade para gravar algo na memória. Fato é que sem se debruçar sobre os livros a coisa não anda. Tendo passado pelo Curso de Formação de Oficiais, que apresenta similaridades com o certame para soldado, passo a seguir algumas dicas sobre as etapas.
A prova de conhecimentos é composta por 60 perguntas de múltipla escolha. Língua Portuguesa, Raciocínio Matemático, Geografia, História, Informática e Estatuto da Criança e do Adolescente são os assuntos. Saber tudo sobre todos é uma tarefa difícil. Portanto, foque naqueles que tem maior facilidade. Gabarite esses. Para os outros, elabore fórmulas mentais para ajudar a gravar. Uma questão errada não anula uma correta. Portanto, até mesmo o chute tem que ser feito com técnica, após eliminação das opções visivelmente erradas. Quanto ao texto, o gênero é dissertativo-argumentativo. De nada adianta um vocabulário extenso se fugir à regra textual.
A segunda fase é a de provas de habilidades específicas. O primeiro teste é o de Exame de Capacidade Física. Shuttle run, barra (isometria para candidatas e tração para candidatos) e corrida de 2.400 metros compõem a etapa. O shuttle run (teste dos taquinhos) é uma prova de detalhe. Treine a resposta do corpo ao estímulo sonoro.
Visualize a prova antes de fazer. Qual pé vai passar a linha, qual taquinho você pegará primeiro. Tudo conta.
Já para a barra e para a corrida há uma infinidade de treinos. Sem pretensão a profissional da área, vou deixar minha experiência pessoal. Barra se ganha fazendo barra. É claro que é preciso fortalecer o braço, ombro, costas, etc. Mas não há como saber onde está o problema sem fazer. A corrida é questão de desenvolver resistência antes de velocidade. Acostume o corpo a treinos de 30, 40 minutos antes de começar a lutar contra o relógio. Corra no frio e também no sol para não ter surpresa no dia do teste.
Já para a barra e para a corrida há uma infinidade de treinos. Sem pretensão a profissional da área, vou deixar minha experiência pessoal. Barra se ganha fazendo barra. É claro que é preciso fortalecer o braço, ombro, costas, etc. Mas não há como saber onde está o problema sem fazer. A corrida é questão de desenvolver resistência antes de velocidade. Acostume o corpo a treinos de 30, 40 minutos antes de começar a lutar contra o relógio. Corra no frio e também no sol para não ter surpresa no dia do teste.
A partir daí podemos dizer que a aprovação sai da alçada do candidato. Testes de saúde, psicológicos e também a vida pregressa serão analisados. É claro que vale a pena ler o edital para saber se algo não que não está em conformidade pode ser ajustado. E mesmo para saber de que forma você será avaliado.
Esse é o caminho, mas é só para entrar. O curso em si vai exigir muito mais, tanto na parte física quanto na intelectual – sobretudo na moldagem dos valores e compreensão da investidura militar. Mas isso é assunto para outra conversa.